Google e Samsung se juntam para 'peitar' Apple Watch com novo software
Durante a conferência de abertura do Google I/O 2023, nesta terça-feira (18), o Google apresentou a plataforma Wear OS, desenvolvida em parceria com a Samsung para funcionar em integração com o Tizen. O objetivo desta fusão é equipar relógios inteligentes capazes de peitar o Apple Watch, líder no segmento conhecido por sua fluidez e grande quantidade de apps disponíveis.
De acordo com o Google, o novo sistema promete iniciar até 30% mais rápido em relação ao que era usado nos smartwatches da Samsung na série Galaxy, caso seja utilizado junto aos chipsets mais recentes. Além disso, a nova plataforma tende a melhorar a vida útil da bateria e deixar a interface de usuário mais veloz em trocas de tela e navegação pelos recursos.
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1 de 2 O Wear OS promete um monitoramento de atividades físicas mais apurado — Foto: Divulgação/GoogleO Wear OS promete um monitoramento de atividades físicas mais apurado — Foto: Divulgação/Google
O Wear OS terá novos gestos de comando, mais ferramentas de personalização, e uma grande expansão dos aplicativos compatíveis, segundo a promessa do Google. Assim, o sistema vai receber YouTube Music “ainda este ano”, além de Google Pay, programa do Strava, Bitmoji e outros apps da Play Store.
Os desenvolvedores também prometem recursos aprimorados para rastrear a prática de exercício, monitoramento do sono, e ainda sobrar bateria para o dia seguinte. Para isto, o Wear OS deve integrar as ferramentas do Fitbit, plataforma de atividade física que o Google comprou em 2023.
2 de 2 O Wear OS fará o Tizen ter mais apps compatíveis — Foto: Divulgação/GoogleO Wear OS fará o Tizen ter mais apps compatíveis — Foto: Divulgação/Google
O texto publicado no Blog do Google, pelo Diretor de Produto da linha Wear, Bjorn Kilburn, indica que a plataforma terá recursos que permitirão ao usuário acessar as funções mais importantes do relógio com um toque, incluindo alternar de forma ágil para o app usado anteriormente. Também haverá maneiras mais rápidas de personalizar a tela inicial com aplicativos compatíveis e escolher quais informações o usuário quer em destaque.
Apesar deste novo projeto funcionar como uma fusão entre o Wear OS e o Tizen, o Google pretende deixar a sua plataforma móvel aberta para que outras empresas e desenvolvedores também possam contribuir e usar em seus smartwatches no futuro. O blog do Google promete, inclusive, que o sistema dará as ferramentas necessárias para que os desenvolvedores construam apps de forma mais fácil.
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