Xiaomi Mi 11 em detalhes: ficha técnica, preço, prós e contras
O Mi 11 foi anunciado globalmente pela Xiaomi no começo de 2023 e chegou ao Brasil em junho do ano passado. O celular ganhou destaque por trazer itens como o poderoso processador Snapdragon 888, a câmera de 108 MP, a tela de 6,8 polegadas e suporte à conexão 5G. Os atributos fizeram bonito no exterior, onde o aparelho vendeu 1 milhão de unidades nos primeiros 21 dias. A décima-primeira geração do telefone premium da Xiaomi – provavelmente a última a trazer o nome "Mi" – chegou ao Brasil pelo preço sugerido de R$ 7.999 (256 GB). Meses após o lançamento, porém, o valor foi afetado pela alta do dólar e passou a ser ofertado por R$ 9.999 na loja oficial.
Atualmente, o Xiaomi 11 pode ser encontrado por um valor mais baixo, mas nada que fuja da faixa de preço mencionada acima. Quer saber mais sobre ele? Confira a seguir os prós e contras do smartphone.
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2 de 8 Câmera do Mi 11: fotos de até 108 MP — Foto: Divulgação/XiaomiCâmera do Mi 11: fotos de até 108 MP — Foto: Divulgação/Xiaomi
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PONTOS POSITIVOS DO XIAOMI MI 11
1. Fotografia e vídeos de primeira
Mi 11 tem recursos cinematográficos na câmera; um deles é o magic zoom — Foto: Reprodução/Xiaomi
Um dos destaques do Mi 11 é o conjunto fotográfico traseiro. O celular dispõe de três lentes no arranjo, divididas entre principal, ultra wide e macro. O primeiro sensor traz 108 MP e abertura de f/1.8, enquanto o segundo, responsável por captar fotos com ângulo mais aberto, registra imagens com 13 MP e abertura de f/2.4. A última câmera tira fotos de perto com riqueza de detalhes graças ao sensor de 5 MP e f/2.4.
O arranjo triplo pode se destacar pelos recursos, como dois modos de time-lapse e o modo noturno para registros em locais com pouca luminosidade. Os vídeos são gravados em 8K e podem contar com a ajuda do recurso "zoom mágico" (retratado acima) para fazer aproximações personalizadas nos filmes.
A câmera frontal de 20 MP também traz ferramentas que otimizam a captura de imagens. Entre eles é possível citar o modo noturno para selfies e a gravação de vídeos em HDR.
2. Tela enorme
3 de 8 Xiaomi 11 tem tela de 6,8 polegadas — Foto: Divulgação/XiaomiXiaomi 11 tem tela de 6,8 polegadas — Foto: Divulgação/Xiaomi
A Xiaomi investe não só no tamanho da tela no Mi 11, mas também nos recursos que valorizam as imagens. Dessa forma, as 6,8 polegadas entregam uma resolução em Quad HD+ (3200 x 1440 pixels) com um painel AMOLED, que tende a conferir cores e contrastes aprimorados em comparação com o LCD. Além disso, essa tecnologia pode ajudar a diminuir os rastros deixados na tela, assim como a ferramenta de taxa de atualização adaptativa.
Vale mencionar que o smartphone traz taxa de atualização de 120 Hz, o que ajuda a evitar o efeito "ghosting" da tela, com direito a maior fluidez na transição de imagens. Para evitar que a taxa máxima consuma bateria em excesso, a fabricante optou por colocar uma tecnologia de adaptação que varia entre 30, 60, 90 e 120 Hz, alternando de acordo com o conteúdo reproduzido no painel.
3. Conexão 5G e desempenho
4 de 8 Mi 11 é o primeiro smartphone com processador Snapdragon 888. — Foto: Divulgação/XiaomiMi 11 é o primeiro smartphone com processador Snapdragon 888. — Foto: Divulgação/Xiaomi
O Xiaomi 11 é um dos telefones da empresa chinesa que são compatíveis com a rede 5G, que deve chegar de vez ao Brasil em 2022. Quem comprá-lo estará preparado para o futuro das telecomunicações.
Marca presença o processador Snapdragon 888, da Qualcomm. Além do 5G, o chip usado também se destaca pelo desempenho. Anunciado em dezembro de 2023, ele traz suporte às tecnologias HDR10+ e Dolby Vision para as câmeras e frequência de até 2,84 GHz para desempenhar as atividades.
O Mi 11 foi o primeiro dos mais de 130 telefones que usam o processador hoje. Para acompanhar o chipset da Qualcomm, o celular disponibiliza 8 GB de memória RAM e armazenamento interno de 256 GB.
4. Design
5 de 8 A estrutura do Xiaomi Mi 11 — Foto: Divulgação/XiaomiA estrutura do Xiaomi Mi 11 — Foto: Divulgação/Xiaomi
O design do Mi 11 pode ser um diferencial positivo na hora de comprar o telefone, uma vez que ele traz elementos singulares na estrutura. A começar pela tela, que traz um painel arredondado e bordas quase nulas. O sensor de selfie fica acomodado em um furo discreto no canto superior do display, escolha que contribui para uma visualização sem interrupções ocasionadas por recortes na tela.
Já a traseira do smartphone dispõe de um módulo de câmera distinto, com um formato quadrado que destaca duas das três lentes presentes no arranjo. Além das opções em cinza, branco ou azul, a Xiaomi incluiu uma edição especial. A quarta versão, também em azul, remete às ondas do mar por meio de um acabamento em vidro texturizado, e que também leva a assinatura do fundador da empresa.
PONTOS NEGATIVOS DO XIAOMI MI 11
1. Pouca bateria
6 de 8 Xiaomi Mi 11 tem carregamento rápido e bateria de alta capacidade. — Foto: Divulgação/XiaomiXiaomi Mi 11 tem carregamento rápido e bateria de alta capacidade. — Foto: Divulgação/Xiaomi
A bateria traz um total de 4.600 mAh, o que pode sinalizar um ponto negativo para algumas pessoas. Mesmo com autonomia suficiente para um dia de uso, alguns celulares já disponibilizam capacidade para até dois dias – até mesmo na categoria dos intermediários, como é o caso do Moto G9 Power, com 6.000 mAh.
Entretanto, o carregamento rápido pode ajudar a compensar essa questão, já que repõe a carga total em 45 minutos por meio do carregamento rápido com cabo de 55W. Nesse caso, até o tempo da recarga sem fio é otimizado, visto que leva pouco mais de 50 minutos para completar 100% de bateria nessa modalidade, de acordo com a fabricante.
2. Sem suporte para cartão de memória
7 de 8 Suporte a cartão microSD é cada vez mais raro entre celulares premium — Foto: TechTudoSuporte a cartão microSD é cada vez mais raro entre celulares premium — Foto: TechTudo
O Xiaomi 11 é oferecido atualmente apenas na versão de 256 GB, armazenamento interno que pode não ser o suficiente para usuários mais exigentes, que utilizam gravações de vídeos e captura de fotos com regularidade. Como o smartphone não traz suporte para cartão microSD, seus compradores podem ter que adquirir espaço extra por meio da nuvem.
A falta de entrada para cartão microSD tem se repetido entre celulares premium, como é o caso do Galaxy S21 e dos iPhones (desde sempre). Deste modo, a alternativa dos usuários tem sido comprar mais espaço online.
3. Grande demais para algumas pessoas
8 de 8 Xiaomi Mi 11 — Foto: Divulgação/XiaomiXiaomi Mi 11 — Foto: Divulgação/Xiaomi
O celular detém as seguintes dimensões: 164.3 x 74.6 x 8.06 mm (A x L x P), além de pesar 196g. Isso pode ser um problema para consumidores que buscam por dimensões compactas. Por outro lado, é preciso destacar que o Mi 11 chega mais comprido que a geração anterior, mas mantém a largura e continua fino.
Ainda em termos de estrutura, é possível dizer que o telefone também deixa a entrada P2 para fones de ouvido de lado, outra característica que pode interferir na hora de escolher um novo celular. Apesar disso, essa medida também tem aparecido constantemente entre celulares premium.
4. Sem resistência à água
O Xiaomi 11 promete proteção contra riscos e arranhões por meio do Gorilla Glass Victus, mas deixa a resistência à água de fora da ficha técnica. Portanto, o celular fica atrás de modelos como o iPhone 13, com certificação IP68, ou mesmo do Galaxy A72, que dispõe de IP67.
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Ficha técnica do Mi 11
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