5G ‘impuro’ do Brasil tem conexão 2,4 vezes mais rápida que 4G

O 5G está em processo de instalação no Brasil. Muitos usuários esbarraram nos últimos tempos com o indicador do “5G” no celular, mas trata-se do 5G DSS, uma tecnologia intermediária que não traz todo o potencial da nova conexão. Ainda assim, o 5Gzinho traz benefícios aos consumidores, que conseguem mais que o dobro da velocidade média do 4G.

É o que mostra um relatório divulgado pela consultoria Opensignal, especializada em telecomunicações, nesta quinta-feira (09). Donos de smartphone compatível com 5G conseguiram acesso à taxa de download média de 51,7 Mb/s (Megabits por segundo, o famoso mega), mais que o dobro da velocidade média do atual 4G.

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Apps de velocímetro fazem sucesso na internet — Foto: Carolina Ochsendorf/TechTudo 1 de 1 Apps de velocímetro fazem sucesso na internet — Foto: Carolina Ochsendorf/TechTudo

Apps de velocímetro fazem sucesso na internet — Foto: Carolina Ochsendorf/TechTudo

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A análise da Opensignal reconhece um “acesso limitado” ao 5G DSS em território nacional. Claro, TIM e Vivo adotam o recurso desde 2023 para tentar melhorar a experiência de acesso à internet móvel. Inicialmente estava disponível em bairros nobres das principais capitais.

Apesar da melhora propiciada pelo 5Gzinho, ainda assim o Brasil fica atrás de outros 41 mercados analisados pela consultoria. Neles, o salto médio de velocidade foi de 4,7 vezes em relação ao 4G.

O leilão do 5G foi concluído no ano passado. Todas as grandes operadoras e algumas teles regionais adquiriram o direito de usar o chamado 5Gzão, que requer uma infraestrutura completamente nova. O ganho de velocidade beira 100 vezes em condições laboratoriais.

A título de comparação, o 5G nos Estados Unidos às vezes alcança a faixa de 600 a 700 Mb/s, algo comparável ao que se consegue com fibra ótica no Brasil.

O projeto do 5G brasileiro prevê uma série de implementações de longo prazo. Capitais e Distrito Federal deverão ter antenas compatíveis até setembro deste ano, após um atraso de dois meses ser aprovado pela Agência Nacional de Telecomunicações. Inicialmente cada antena deverá atender a um público de 100 mil pessoas.

O foco nas capitais vai até 2025. A partir daí, a Anatel estipula que cidades menores deverão receber a cobertura do 5G num processo escalonado que vai até 31 de julho de 2029, quando a internet móvel de quinta geração deverá estar em 100% das cidades com mais de 30 mil habitantes.

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