GTX 650 ainda vale a pena? Veja preço e detalhes da placa de vídeo Nvidia

A GeForce GTX 650 é uma placa de vídeo intermediária lançada pela Nvidia em 2012. No período de seu lançamento, ela era capaz de rodar os principais jogos da época em resolução Full HD. Logo depois, foi lançada a versão GTX 650 Ti, com cerca de 40% melhor de performance. Em ambas, a arquitetura usada era a Kepler com processador de 28 nm (nanômetros) e memória VRAM do tipo GDDR5 de 1 GB.

Em nossas buscas, encontramos a GTX 650 por menos de R$ 900 no e-commerce nacional. A GTX 650 Ti, no entanto, só aparece em anúncios de produtos usados ou importados. A seguir, o 💥️TechTudo separou a ficha técnica da GTX 650 para que você saiba mais sobre a placa de vídeo e possa decidir se ainda vale a pena adquiri-la.

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Placa intermediária GeForce GTX 650 foi lançada há dez anos — Foto: Divulgação/Nvidia 2 de 7 Placa intermediária GeForce GTX 650 foi lançada há dez anos — Foto: Divulgação/Nvidia

Placa intermediária GeForce GTX 650 foi lançada há dez anos — Foto: Divulgação/Nvidia

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💥️Ficha técnica GeForce GTX 650 e GTX 650 Ti:

GeForce GTX 650 e GTX 650 Ti

Especificações GTX 650 GTX 650 Ti Lançamento setembro de 2012 outubro de 2012 Clock 1.058 MHz 928 MHz Núcleos 384 CUDA Cores 768 CUDA Cores Memória RAM 1 GB GDDR5 1 GB GDDR5 Velocidade de memória 5 Gb/s 5,4 Gb/s Interface de memória 128 bits 128 bits Largura de banda 80 GB/s 86,4 GB/s TDP 64 W 110 W Preço a partir de R$ 883 indisponível Fonte: Nvidia deslize para ver o conteúdo

Especificações

Lançada em setembro de 2012, a GTX 650 era considerada uma GPU intermediária na época, capaz de rodar até mesmo jogos mais pesados. Construída sob a arquitetura Kepler, a placa de vídeo conta com 384 núcleos CUDA com clock base de 1.058 MHz. Ela ainda tem uma memória VRAM GDDR5 de 1 GB e largura de banda máxima de 80 GB/s, em uma interface de 128 bits.

GeForce GTX 650 conta com entrada DVI e Mini HDMI — Foto: Divulgação/Nvidia 3 de 7 GeForce GTX 650 conta com entrada DVI e Mini HDMI — Foto: Divulgação/Nvidia

GeForce GTX 650 conta com entrada DVI e Mini HDMI — Foto: Divulgação/Nvidia

Quanto aos recursos disponíveis, a GPU tem suporte para as tecnologias PhysX, TXAA (Temporal Anti-Aliasing) e FXAA (Fast Approximate Anti-Aliasing), Adaptive VSync, Nvidia Surround e 3D Vision. Sua resolução máxima é de 4.096 x 2.160 pixels via Mini HDMI ou DVI-D.

Já a GTX 650 Ti, lançada em outubro de 2012, é 40% superior à versão tradicional, segundo a Nvidia. A placa de vídeo conta com 768 núcleos CUDA com clock base de 928 MHz. A memória VRAM é praticamente a mesma — apenas a largura de banda máxima aumentou para 86,4 GB/s.

Desempenho

Na época do lançamento, a GTX 650 era considerada uma placa de excelente custo-benefício, capaz de rodar jogos à época recentes sem precisar gastar muito. No entanto, dez anos de diferença são uma eternidade no mundo da tecnologia, e o desempenho da GPU hoje fica muito abaixo do desejado.

Para começar, a placa foi projetada para rodar até o DirectX 11 (embora atualizações no driver tenham dado suporte ao DirectX 12, lançado em 2014). Isso significa que jogos mais recentes, produzidos sob essa interface mais atual, tendem a ter a performance comprometida.

Por isso, a GTX 650 e a GTX 650 Ti chegam a perder em desempenho até para placas onboard mais modernas, como a Iris Xe da Intel. Segundo o site usando a GTX 650, o game Far Cry 5 (lançado em 2018) alcançou uma média de 24,1 FPS (frames por segundo). Já no Battlefield 1 (lançado em 2016), a média fica em 28,8 FPS. Em compensação, games mais antigos conseguem rodar bem, como Counter Strike: Global Offensive (lançado em 2012), que tem média de 147 FPS.

No caso da GTX 650 Ti, os problemas não mudam muito, embora a performance seja levemente superior. No site por exemplo, o Battlefield 1 alcançou média de 39,5 FPS, enquanto o CS:GO chegou a 156 FPS.

Consumo

GeForce GTX 650: performance abaixo de onboards — Foto: Divulgação/Nvidia 4 de 7 GeForce GTX 650: performance abaixo de onboards — Foto: Divulgação/Nvidia

GeForce GTX 650: performance abaixo de onboards — Foto: Divulgação/Nvidia

A arquitetura Kepler foi uma das primeiras da Nvidia voltadas para a eficiência energética, e isso se reflete no baixo consumo da GTX 650. Segundo a empresa, seu TDP é de apenas 64 W. Por outro lado, a versão Ti tem um consumo bem mais alto, de até 110 W. Em ambas, a empresa indica no mínimo uma fonte de 400 W para funcionar sem problemas.

Tipos de uso

GeForce GTX 650 Ti: recursos voltados para gamers — Foto: Divulgação/Nvidia 5 de 7 GeForce GTX 650 Ti: recursos voltados para gamers — Foto: Divulgação/Nvidia

GeForce GTX 650 Ti: recursos voltados para gamers — Foto: Divulgação/Nvidia

Desde a época do seu lançamento, em 2012, o foco da placa GTX 650 sempre foi games. Os recursos disponíveis, como o PhysX, o anti-aliasing e o Nvidia Surround (que conecta até três monitores para formarem uma tela só) são todos focados para jogos. Como extra, há também a tecnologia 3D Vision, para assistir a conteúdos em 3D.

A proposta ainda se mantém, mas a performance nos dias atuais tende a ser decepcionante — a não ser que a ideia seja apenas jogar games mais antigos. Nada impede seu uso em outras atividades que demandem potência gráfica, como edição de imagens e vídeos ou para minerar criptomoedas.

Preço e concorrentes

GeForce GTX 1050 Ti permanece como um bom custo-benefício — Foto: Divulgação/PCYes 6 de 7 GeForce GTX 1050 Ti permanece como um bom custo-benefício — Foto: Divulgação/PCYes

GeForce GTX 1050 Ti permanece como um bom custo-benefício — Foto: Divulgação/PCYes

É natural que um produto com mais de dez anos não seja mais fabricado por nenhuma empresa que monta GPUs. É o caso da GeForce GTX 650. Ela ainda pode ser encontrada no mercado de usados ou importada por cerca de R$ 300, mas lembre-se que há sempre alguns riscos ao comprar placas de vídeo usadas, principalmente muito antigas. Em nossas buscas, ela foi vista por cerca de R$ 900 em um site varejista nacional.

Por isso, se a ideia é montar um computador para jogos, vale investir em GPUs mais modernas e que tenham as tecnologias mais recentes, como Directx 12, Nvidia G-Sync e Ansel. Nesse sentido, um custo-benefício interessante ainda é a GeForce 1050 Ti, que pode ser encontrada no Brasil por a partir de R$ 1.300. Usando arquitetura Pascal, ela possui 768 núcleos CUDA com clock de 1.392 MHz, memória VRAM GDDR5 de 4 GB e interface de memória de 128 bits.

Radeon RX 550 é a placa de vídeo barata da AMD — Foto: Divulgação/PowerColor 7 de 7 Radeon RX 550 é a placa de vídeo barata da AMD — Foto: Divulgação/PowerColor

Radeon RX 550 é a placa de vídeo barata da AMD — Foto: Divulgação/PowerColor

Quem puder desembolsar um pouco mais pode adquirir uma GeForce GTX 1650, a sucessora da 1050 Ti, que sai por a partir de R$ 1.549. Também usando arquitetura Pascal, ela conta com 896 núcleos CUDA com clock de 1.485 MHz, memória VRAM GDDR6 de 4GB e interface de memória de 128 bits.

Outra opção pode ser investir em uma placa de vídeo AMD, como a Radeon RX 550, que sai por a partir de R$ 879. Com 512 núcleos de processamento e clock base de 1.100 MHz, a GPU tem memória VRAM GDDR5 de 4 GB, largura máxima de banda de 112 GB/s e interface da memória de 128 bits.

Com informações de e

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