Criador do Tinder aposta em anel inteligente que detecta estresse

Um novo aparelho vem dando o que falar na imprensa dos Estados Unidos. Chamado de Anel da Felicidade (Happy Ring em inglês), o dispositivo da startup Happy Health promete monitorar as mudanças de humor do usuário. O projeto capitaneado por Sean Rad, que também é fundador do Tinder, recebeu nesta semana um aporte de US$ 60 milhões (cerca de R$ 360 milhões pela cotação atual). O smart ring usa sensores biométricos e inteligência artificial (IA) que podem alertar o usuário quando ele estiver entrando em estado de estresse, por exemplo.

Entre os sensores presentes no Happy Ring está o de atividade eletrodérmica (EDA na sigla em inglês), capaz de monitorar quando as atividades no sistema nervoso simpático aumentam, o que pode elevar o estresse da pessoa. O médico Dustin Freckleton, CEO da Happy Health, explicou que o anel poderá verificar a produção de suor da mão do usuário, uma das principais respostas do corpo quando temos emoções fortes ou pensamentos “ruins”.

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O Happy Ring em sua base de carregamento — Foto: Divulgação/Happy Health 2 de 3 O Happy Ring em sua base de carregamento — Foto: Divulgação/Happy Health

O Happy Ring em sua base de carregamento — Foto: Divulgação/Happy Health

“Os sensores EDA medem as mudanças elétricas que ocorrem na mão em resposta às pequenas quantidades de suor que começam a ser produzidas na palma”, disse Freckleton, em entrevista ao site especializado . Sendo assim, depois de identificar as aberturas das glândulas sudoríparas, o anel envia essa coleta de dados para um algoritmo programado para identificar o estado emocional da pessoa.

Existem vários outros sensores no wearable: dois para medição da temperatura corporal; quatro eletrodos de pele; quatro para medir comprimentos de onda de luz; além de acelerômetros, como os presentes nos smartphones. O anel inteligente também deve ser capaz de monitorar o sono e outras atividades físicas. A Happy Health não deu detalhes sobre o assunto.

Aplicativo do Happy Ring registra o estresse do usuário — Foto: Divulgação/Happy Health 3 de 3 Aplicativo do Happy Ring registra o estresse do usuário — Foto: Divulgação/Happy Health

Aplicativo do Happy Ring registra o estresse do usuário — Foto: Divulgação/Happy Health

Rad ressalta que a principal proposta do Happy Ring é monitorar o estado mental do usuário, ao contrário de vestíveis do mercado que se dedicam a acompanhar atividades cardíacas para estimular exercícios físicos. O executivo ressalta que o anel é um dispositivo de “bem-estar” e não serve para diagnósticos clínicos.

O Happy Ring terá um aplicativo que, além de exibir os alertas emitidos para o celular, também deve sugerir exercícios respiratórios e meditação para o usuário se acalmar. À medida que a pessoa completa as atividades pelo app, o anel também deve rastrear o progresso simultaneamente. A bateria deve durar até três dias de uso contínuo.

Por enquanto, o Happy Ring ainda é um conceito. O aparato não está à venda. Quando estiver disponível no mercado, será ofertado em modelo de assinatura mensal, anual ou bienal. A conta válida por um mês custará US$ 30 nos Estados Unidos, cerca de R$ 150 em conversão direta.

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