Como deixar o seu navegador de Internet o mais seguro possível

Google Chrome, Safari e Microsoft Edge contam com recursos próprios que ajudam a reforçar a segurança e privacidade dos seus dados. Isso porque, ao navegar na Internet, os usuários estão sujeitos a ameaças como malwares, ataques hacker e sites de phishing. Para manter os internautas seguros, o Chrome, por exemplo, oferece o recurso de proteção reforçada, que detecta e alerta o usuário sobre a presença de malwares. Já no Safari, é possível ativar a prevenção inteligente contra rastreamento, que impede que sites compartilhem seus dados de navegação. A disponibilidade e configuração desses recursos variam conforme cada navegador. A seguir, confira como ativar as principais funções de segurança do Google Chrome, Safari e Microsoft Edge

2 de 12 Navegadores contam com recursos próprios para reforçar a segurança; confira — Foto: Reprodução/Unsplash

Navegadores contam com recursos próprios para reforçar a segurança; confira — Foto: Reprodução/Unsplash

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Google Chrome

1. Use a proteção reforçada do Chrome

A navegação segura é um recurso que, por padrão, já fica ativado no Google Chrome. É possível, porém, trocá-lo para o modo de proteção reforçada, que alerta o usuário sobre a presença de extensões, downloads e sites potencialmente perigosos. Além disso, se alguma de suas senhas for comprometida, o Chrome emitirá uma notificação.

Modo de proteção reforçada ativa um nível mais avançado de navegação segura no Google Chrome — Foto: Reprodução/Caroline Silvestre 3 de 12 Modo de proteção reforçada ativa um nível mais avançado de navegação segura no Google Chrome — Foto: Reprodução/Caroline Silvestre

Modo de proteção reforçada ativa um nível mais avançado de navegação segura no Google Chrome — Foto: Reprodução/Caroline Silvestre

Para ativar a proteção reforçada, basta clicar no ícone do menu de três pontos, localizado no canto superior direito do navegador. Depois, vá em “Configurações”. Na coluna esquerda, escolha a aba “Privacidade e segurança” e então selecione a opção “Segurança”. Por último, altere para a opção “Proteção Reforçada” em “Navegação segura”.

2. Ative a verificação em duas etapas

Para evitar que terceiros entrem na sua conta do Google, é possível habilitar a verificação em duas etapas, recurso que adiciona uma segunda fase ao processo de login. Essa verificação exige um código de confirmação, que é enviado para o smartphone ou e-mail do usuário sempre que ele tentar logar em um novo dispositivo. Dessa forma, mesmo que desconhecidos tenham seu nome de usuário ou senha, eles não terão acesso fácil à sua conta.

Habilitar a verificação em duas etapas é uma forma de reforçar a segurança durante o login na conta do Google — Foto: Reprodução/Caroline Silvestre 4 de 12 Habilitar a verificação em duas etapas é uma forma de reforçar a segurança durante o login na conta do Google — Foto: Reprodução/Caroline Silvestre

Habilitar a verificação em duas etapas é uma forma de reforçar a segurança durante o login na conta do Google — Foto: Reprodução/Caroline Silvestre

Para habilitar a verificação em duas etapas, vá no menu de três pontos, localizado no canto superior direito do navegador. Em seguida, escolha “Gerenciar sua Conta do Google” e navegue até a seção “Segurança” na barra lateral esquerda. Em “Como fazer login no Google”, ative a opção de “Verificação em duas etapas” e confirme em “Começar.” Para concluir, basta seguir as etapas exibidas na tela.

3. Use a verificação de segurança

A verificação de segurança é um recurso do Google Chrome que permite testar a segurança do seu navegador. Com ela, o usuário pode identificar violações de dados, extensões maliciosas e softwares nocivos. Além disso, o recurso analisa o quão forte são as senhas salvas, o status de navegação segura — se é padrão ou reforçada — e se há alguma atualização de navegador disponível.

Para fazer a verificação de segurança, clique no menu de três pontos, localizado no canto superior direito do navegador. Depois, vá em “Configurações”. Na coluna esquerda, escolha a guia “Privacidade e segurança”. Em “Confirmação de segurança”, finalize em “Confirmar agora”.

Faça a confirmação de segurança no Google Chrome — Foto: Reprodução/Caroline Silvestre 5 de 12 Faça a confirmação de segurança no Google Chrome — Foto: Reprodução/Caroline Silvestre

Faça a confirmação de segurança no Google Chrome — Foto: Reprodução/Caroline Silvestre

Safari

1. Ative a prevenção inteligente contra rastreamento

Usuários do Safari podem usar a prevenção inteligente contra rastreamento para reforçar a privacidade online. Na prática, esse recurso impede o compartilhamento de informações entre sites. Assim, seus dados de navegação ficam limitados apenas às páginas que você, de fato, visitou. Nas versões mais recentes do navegador, a prevenção inteligente já vem ativada.

Porém, para verificar se o recurso realmente está sendo usado, vá em “Safari”, no menu superior do navegador. Depois, escolha a opção “Preferências” e toque na guia “Privacidade”. Confirme se a opção “Impedir rastreamento entre sites” está selecionada para manter a proteção ativada.

Recurso de prevenção inteligente impede o compartilhamento de dados entre sites no Safari — Foto: Reprodução/Caroline Silvestre 6 de 12 Recurso de prevenção inteligente impede o compartilhamento de dados entre sites no Safari — Foto: Reprodução/Caroline Silvestre

Recurso de prevenção inteligente impede o compartilhamento de dados entre sites no Safari — Foto: Reprodução/Caroline Silvestre

2. Use o gerenciador de senhas do Safari

O gerenciador de senhas do Safari armazena seus dados de login de diversos sites em um só lugar. Essas informações ficam em segurança, já que o preenchimento automático de senhas só é ativado quando você loga no navegador com sua conta. Dessa forma, suas credenciais ficam protegidas e não há necessidade de memorizá-las.

Para usar o gerenciador de senhas, toque em “Safari” no menu superior do navegador. Em seguida, navegue até a opção “Preferências” e selecione a aba “Senhas”. Nesta etapa, será solicitado que você insira sua impressão digital do Touch ID ou digite a senha do seu computador.

Tela para acessar o gerenciador de senhas exige o Touch ID ou a senha do computador — Foto: Reprodução/Caroline Silvestre 7 de 12 Tela para acessar o gerenciador de senhas exige o Touch ID ou a senha do computador — Foto: Reprodução/Caroline Silvestre

Tela para acessar o gerenciador de senhas exige o Touch ID ou a senha do computador — Foto: Reprodução/Caroline Silvestre

Em seguida, aparecerá na tela a lista de senhas salvas no navegador. Ao marcar a caixa “Detectar senhas comprometidas por vazamentos de dados”, o usuário ainda pode ver se alguma senha foi comprometida ou reutilizada.

Ative a opção de detectar senhas comprometidas no Safari — Foto: Reprodução/Caroline Silvestre 8 de 12 Ative a opção de detectar senhas comprometidas no Safari — Foto: Reprodução/Caroline Silvestre

Ative a opção de detectar senhas comprometidas no Safari — Foto: Reprodução/Caroline Silvestre

3. Use os relatórios de privacidade

Outra possibilidade do Safari é ativar os relatórios de privacidade. Esse recurso mostra um histórico de quais páginas tentaram rastrear seus dados e quais sites tiveram seus rastreadores bloqueados pelo navegador.

Para ver o relatório de privacidade, vá em “Safari” no menu superior do browser. Depois, selecione a opção “Relatório de Privacidade”. Na janela aberta serão exibidos os seguintes dados: quantos rastreadores o Safari impediu que criassem um perfil seu nos últimos 30 dias, a porcentagem de sites que você visitou e que rastreadores foram contatados, além de outras informações que podem ajudar a manter seus dados privados.

Relatório de privacidade apresenta histórico de rastreadores de dados bloqueados pelo Safari — Foto: Reprodução/Caroline Silvestre 9 de 12 Relatório de privacidade apresenta histórico de rastreadores de dados bloqueados pelo Safari — Foto: Reprodução/Caroline Silvestre

Relatório de privacidade apresenta histórico de rastreadores de dados bloqueados pelo Safari — Foto: Reprodução/Caroline Silvestre

Microsoft Edge

1. Troque a prevenção de rastreamento para estrito

Assim como os outros navegadores, o Microsoft Edge também possui vários recursos que reforçam a segurança online. Uma possibilidade do browser é configurar o nível de bloqueio dos rastreadores para o mais avançado. Assim, páginas que coletam e enviam informações sobre sua navegação para outros sites terão atividade mais limitada.

Para ativar esse recurso, clique no menu de três pontos, localizado no canto superior direito do navegador. Depois, vá em “Configurações”. Na coluna esquerda, escolha a aba “Privacidade, Pesquisa e Serviços”. Ative a “Prevenção de rastreamentos” e altere para a opção “Estrito”.

Alterar a prevenção de rastreamento para estrito bloqueia a maioria dos rastreadores de todos os sites — Foto: Reprodução/Caroline Silvestre 10 de 12 Alterar a prevenção de rastreamento para estrito bloqueia a maioria dos rastreadores de todos os sites — Foto: Reprodução/Caroline Silvestre

Alterar a prevenção de rastreamento para estrito bloqueia a maioria dos rastreadores de todos os sites — Foto: Reprodução/Caroline Silvestre

2. Configure o Edge para limpar seu histórico e cookies sempre que você fechar o navegador

Usuários que compartilham o computador com outras pessoas também podem ter mais segurança ao usar o Edge. Isso porque o navegador permite ativar a exclusão automática dos seus dados sempre que este for fechado. É possível, ainda, escolher quais informações você deseja apagar ou não, como histórico de navegação e downloads, cookies, senhas, arquivos e imagens em cache.

Configure o Microsoft Edge para limpar seu histórico sempre que fechar o navegador — Foto: Reprodução/Caroline Silvestre 11 de 12 Configure o Microsoft Edge para limpar seu histórico sempre que fechar o navegador — Foto: Reprodução/Caroline Silvestre

Configure o Microsoft Edge para limpar seu histórico sempre que fechar o navegador — Foto: Reprodução/Caroline Silvestre

Caso queria ativar esse recurso no seu browser, clique no ícone de três pontos, localizado no canto superior direito do navegador. Em seguida, prossiga em “Configurações”. Na coluna esquerda, escolha a guia “Privacidade, Pesquisa e Serviços”. Role a página até a opção “Limpar dados de navegação”. Por fim, selecione “Escolha o que você quer limpar sempre que fechar o navegador” e defina as opções desejadas.

3. Desabilite o envio de resultados de pesquisas na web

Dependendo das configurações do seu navegador, seu histórico de navegação pode ser enviado para a Microsoft a fim de corrigir erros e personalizar os serviços. No entanto, usuários que não desejam expor seus sites visitados podem desabilitar essa função.

Para isso, acesse o ícone de três pontos no menu, localizado no canto superior direito do navegador. Depois, siga em “Configurações”. Na coluna esquerda, escolha a aba “Privacidade, Pesquisa e Serviços”. Deslize a página até encontrar a sessão “Pesquisa e melhoria de serviço” e desmarque a opção “Ajude a melhorar os produtos da Microsoft enviando os resultados de pesquisa na Web”.

Desabilite o envio à Microsoft dos resultados de pesquisa na Web — Foto: Reprodução/Caroline Silvestre 12 de 12 Desabilite o envio à Microsoft dos resultados de pesquisa na Web — Foto: Reprodução/Caroline Silvestre

Desabilite o envio à Microsoft dos resultados de pesquisa na Web — Foto: Reprodução/Caroline Silvestre

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