Starlink: internet de Elon Musk faz bonito no Brasil e no exterior
O Brasil levou a melhor no mais recente ranking da internet via satélite, com a primeira posição em termos de velocidade na América do Sul. O provedor Starlink, do visionário (e controverso) empresário bilionário Elon Musk, alcançou a conexão mais veloz da região, com download médio de 128,38 Mb/s, de acordo com levantamento da empresa Ookla, especializada em medições de internet.
A companhia iniciou as operações em território nacional no primeiro semestre deste ano. O desempenho tem sido tão eficaz que, sozinha, chegou a ser considerada mais rápida do que todos os provedores de banda larga fixa do país juntos, segundo os testes. No Chile, a Starlink conseguiu 94,79 Mb/s (o famoso “mega”).
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2 de 3 Ranking da Ookla registra quais são as conexões de internet via satélite mais rápidas da América do Sul — Foto: Divulgação/OoklaRanking da Ookla registra quais são as conexões de internet via satélite mais rápidas da América do Sul — Foto: Divulgação/Ookla
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A análise feita pela Ookla, porém, não se limitou à região sul das Américas e incluiu resultados de diversos países, além de dois novos provedores e dados expandidos para Starlink, HughesNet e Viasat. Também foi examinado como o desempenho da internet via satélite de Musk mudou no último ano no Canadá, França, Alemanha, Nova Zelândia, Reino Unido e Estados Unidos.
Velocidade da Starlink vem diminuindo
Nem tudo são flores para os clientes da Starlink. Os provedores de banda larga fixa da América do Sul superaram os provedores de internet via satélite em velocidade de upload, ou seja, de envio de dados, com taxa de transmissão de 49,62 Mb/s contra 26,06 Mb/s, no Brasil.
A internet fixa também se saiu melhor no quesito latência, com uma média menor do que as redes via satélite, embora a empresa de Musk no Brasil e no Chile consiga alcançar uma média de 38ms.
Outro ponto a ser considerado é a diminuição das velocidades proporcionadas pela empresa do bilionário, consequência do aumento da cobertura ao redor do mundo. Segundo a Ookla, as velocidades médias de download do Starlink caíram no Canadá, França, Alemanha, Nova Zelândia, Reino Unido e EUA. A redução foi entre 9% e 54%, à medida que mais países passaram a se conectar à rede. As velocidades de upload também registraram queda.
3 de 3 Elon Musk em visita ao Brasil para divulgar Starlink — Foto: Divulgação/Fábio FariaElon Musk em visita ao Brasil para divulgar Starlink — Foto: Divulgação/Fábio Faria
Internet via satélite ao redor do mundo
Apesar de a empresa de Musk ser nativa dos Estados Unidos, não é lá que está a internet via satélite mais rápida da América do Norte. A maior velocidade de download foi registrada em Porto Rico, com 112,22 Mb/s. O país é seguido por México e Canadá com 80,17 Mb/s e 75,73 Mb/s, respectivamente. Os EUA ficam em quarto lugar, com 62,53 Mb/s. Apenas quando se fala em provedores de banda larga fixa é que o país norte-americano conquista o pódio das velocidades (150,12 Mb/s).
Na Europa, o provedor de Elon Musk também se destacou durante o segundo trimestre de 2022. A velocidade de download fornecida pela Starlink superou a velocidade média de download de banda larga fixa em 16 países, atingindo velocidades acima de 100 Mb/s em pelo menos 10 localidades.
A Starlink teve a velocidade média de download mais rápida em Portugal (123,01 Mb/s), Holanda (122,43 Mb/s), Áustria (112,01 Mb/s), França (110,98 Mb/s) e Bélgica (110,40 Mb.s). A Romênia e a Espanha foram os únicos países europeus a ter banda larga fixa mais veloz do que a via satélite.
Segundo a Ookla, todos os provedores de satélite ficaram muito atrás dos provedores de banda larga fixa em toda a Europa em latência durante o segundo trimestre de 2022.
Por fim, Musk dominou também a Oceania, com a Nova Zelândia atingindo velocidades de 105,99 Mb/s, seguida pela Austrália (102,76 Mb/s) e Tonga (45,25 Mb/s).
Países da Ásia não foram avaliados pelo teste. O estudo comprova a consolidação da internet via satélite no mundo, em uma época que o setor começa a dar os primeiros passos em direção a conexão mobile, com a compatibilidade do novo iPhone 14, além da recém-parceria firmada entre a T-Mobile com a Starlink.
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