6 coisas que videogames antigos tinham e não deixaram muita saudade

Os videogames antigos eram bem diferentes dos consoles tecnológicos que conhecemos hoje em dia. Controles com fio, Memory Cards e cartuchos sensíveis faziam parte do dia a dia dos gamers, porém, se tornaram tecnologias distantes dos padrões atuais. Diferente das versões mais modernas, Super Nintendo, Mega Drive, Nintendo 64, PlayStation 2 (PS2) e até o Xbox 360 não são práticos, apesar de serem muito nostálgicos. Isso porque, independente desse fator, eles marcaram gerações inteiras com seus games. Relembre, na lista a seguir, alguns destes recursos e veja por que eles não deixaram saudades.

🎮 Sete coisas dos videogames antigos que os jogadores mais sentem falta

Os videogames "old school" como o Super Nintendo deixaram muitas saudades, mas não de tudo — Foto: Divulgação/Pexels 2 de 7 Os videogames "old school" como o Super Nintendo deixaram muitas saudades, mas não de tudo — Foto: Divulgação/Pexels

Os videogames "old school" como o Super Nintendo deixaram muitas saudades, mas não de tudo — Foto: Divulgação/Pexels

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1. Fitas e cartuchos

Antigamente, os jogos eram vendidos em fitas ou cartuchos gigantescos. Isso ainda existe, de alguma forma – os jogos físicos do Nintendo Switch são vendidos com o formato de um "cartuchinho". Mas, definitivamente, essa é uma versão mais evoluída, de alta portabilidade e que não causa dor de cabeça em relação ao espaço que ocupa.

No Nintendinho, por exemplo, as fitas eram enormes. Alguns modelos, como o Amiga, usavam cartuchos K7, que nem são mais fabricadas nos dias de hoje. Hoje, os games são armazenados em discos de alta capacidade e, em muitos casos, existem apenas em formato digital – graças à distribuição e venda oferecida pela Internet.

Cartuchos eram comuns nos anos 1980 e 1990, mas perderam força com a chegada dos CDs e DVDs — Foto: Divulgação/Daftmike 3 de 7 Cartuchos eram comuns nos anos 1980 e 1990, mas perderam força com a chegada dos CDs e DVDs — Foto: Divulgação/Daftmike

Cartuchos eram comuns nos anos 1980 e 1990, mas perderam força com a chegada dos CDs e DVDs — Foto: Divulgação/Daftmike

2. Controles com fio

Hoje, os controles sem fio são um padrão do mercado, o que faz com que todos os videogames novos sejam lançados com joysticks que usem conexões Bluetooth ou infravermelho. Mas, décadas atrás, apenas os controle com fio existiam – e o comprimento deles costumava ser bem extenso. Só quem viveu a época conhece o medo de alguém passar, tropeçar e levar o aparelho junto, puxando o fio com a perna.

Vale ressaltar, contudo, que modelos de controles mais 'retrô' ainda podem ser comprados de forma opcional. Por ter sido uma prática comum até a geração do PlayStation 2, GameCube e Xbox, ainda há muitos jogadores que, apesar dos perigos, gostam da experiência.

Controles de Xbox 360 ainda funcionavam com fio; nessa geração, o padrão sem fio começou a entrar em cena — Foto: Divulgação/Xbox 4 de 7 Controles de Xbox 360 ainda funcionavam com fio; nessa geração, o padrão sem fio começou a entrar em cena — Foto: Divulgação/Xbox

Controles de Xbox 360 ainda funcionavam com fio; nessa geração, o padrão sem fio começou a entrar em cena — Foto: Divulgação/Xbox

3. Cartão de memória

Quem não se lembra dos famosos Memory Cards do PSOne, GameCube e PS2? Para quem não sabe, estes eram cartões de memória – com quase nenhuma capacidade de armazenamento – que serviam para salvar o progresso dos jogadores em vários games. Era uma prática comum em consoles que usavam CD ou DVD, já que não era possível sobrepor os dados salvos nessas mídias.

Em aparelhos como Nintendo 64 ou Super Nintendo, por exemplo, os dados de progresso eram gravados no próprio cartucho. Felizmente, os cartões de memória caíram em desuso com a popularização do armazenamento interno dos consoles, que se firmou do PlayStation 3 (PS3) e Xbox 360 em diante.

Primeiros PlayStation exigiam Memory Card para salvar o progresso nos jogos. No PS2, eles tinham até 128 MB de memória — Foto: Divulgação/Sony 5 de 7 Primeiros PlayStation exigiam Memory Card para salvar o progresso nos jogos. No PS2, eles tinham até 128 MB de memória — Foto: Divulgação/Sony

Primeiros PlayStation exigiam Memory Card para salvar o progresso nos jogos. No PS2, eles tinham até 128 MB de memória — Foto: Divulgação/Sony

4. Sem Internet (e multiplayer online)

Ao contrário do que muita gente pensa, a Internet não surgiu nos anos 2000 e, por isso, ela esteve presente em videogames até antes desse período. O Super Nintendo, por exemplo, recebeu um acessório chamado Satellaview, em 1995, que o conectava à rede para ter acesso a jogos exclusivos. No Brasil, em 1996, existia o Mega Net, do Mega Drive, que permitia que os jogadores acessassem a Internet para, por exemplo, consultar saldo bancário. Mas com certeza o multiplayer online, que é o principal atrativo das conexões atuais, estava longe de acontecer.

O multiplayer via rede nos PCs já era comum, mas só a partir da geração do PS3, Xbox 360 e Nintendo Wii houve um grande incremento neste sentido. Hoje, é bem difícil imaginar um jogo de tiro, por exemplo, que não tenha componente online, seja no Xbox Series X/S, PlayStation 5 (PS5) ou até mesmo no Nintendo Switch.

Mega Net existiu nos anos 1990, mas não servia para jogar online como hoje em dia — Foto: Divulgação/Tec Toy 6 de 7 Mega Net existiu nos anos 1990, mas não servia para jogar online como hoje em dia — Foto: Divulgação/Tec Toy

Mega Net existiu nos anos 1990, mas não servia para jogar online como hoje em dia — Foto: Divulgação/Tec Toy

5. Cabos e conexões próprias

Sim, é verdade que os cabos e conexões ainda existem, mas a situação evoluiu bastante com o passar das décadas. Para conectar à Internet, por exemplo, eles já não são tão necessários desde que a conexão Wi-Fi foi incrementada. A melhoria mais significativa, contudo, acontece na conexão com a TV, via cabo HDMI para som e vídeo. Os consoles antigos pediam cabos compostos ou video-componente que nem sempre eram fáceis de encontrar. Se voltarmos ainda mais no tempo, com Atari, Master System ou Nintendinho, a conexão era feita por meio de uma caixa conversora, ou , que frequentemente problemas de mau contato, além de ser difícil de consertar.

Outro problema era referente às entradas específicas de cada marca nos consoles. O GameCube tinha um padrão de conector para seus controles completamente diferente dos utilizados nos modelos de PlayStation, que também eram distintos em relação ao Xbox, por exemplo. Atualmente, tudo isso foi padronizado para USB ou USB-C, independente da fabricante.

Os cabos RCA eram comuns em videogames antigos. Hoje, a conexão HDMI é a mais utilizada — Foto: Tainah Tavares/TechTudo 7 de 7 Os cabos RCA eram comuns em videogames antigos. Hoje, a conexão HDMI é a mais utilizada — Foto: Tainah Tavares/TechTudo

Os cabos RCA eram comuns em videogames antigos. Hoje, a conexão HDMI é a mais utilizada — Foto: Tainah Tavares/TechTudo

6. Travas de região

Comprou o console importado da Europa, mas o jogo que você tinha foi comprado no Japão? Provavelmente, você se deu mal. Era essa a realidade de quase todos os consoles e portáteis de antigamente, que tinham a famosa “trava de região”. Esse era um recurso feito de forma proposital pelas fabricantes a fim de proteger o mercado interno de determinados países, ou mesmo por conta do licenciamento de games da época, que não valia para todo o mundo. As travas eram feitas por softwares ou mesmo hardwares, com cartuchos em formatos diferenciados.

Elas também aconteciam quando um jogo demorava para ganhar lançamento traduzido e os fãs tinham que esperar todo o processo de tradução do game – o que era comum do japonês para o inglês. Com o tempo, isso deixou de fazer sentido, já que a maioria dos títulos ganha lançamento simultâneo no mundo todo. O acesso facilitado às compras online e a mídias digitais também fez com que a medida perdesse força e as travas de região deixassem de existir.

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