10 coisas que os games atuais têm de melhor (e pior) que os do passado
Os games atuais impressionam com visuais cada vez mais realistas, áudio 3D e diversas ofertas de títulos para os jogadores. Contudo, dos primórdios dos jogos eletrônicos até hoje, quando dispomos de consoles modernos como o PlayStation 5 (PS5), Xbox Series X, Xbox Series S e Nintendo Switch, muita coisa mudou para além dos gráficos. Desde questões mais simples, como o salvamento automático de progresso até polêmicas como compras internas dos títulos, a experiência atual dos jogadores é bem diferente da vivida no passado. Tão diferente que, em certos aspectos, os games mais antigos até deixaram saudades.
Pensando nisso, o 💥️TechTudo fez uma lista com algumas coisas que os games atuais oferecem e são melhores do que no passado e, também, que os jogos antigos tinham e fazem falta nos modelos de hoje. Confira:
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1 de 10 O Dualsense do PS5 conta com o feedback háptico, um recurso que só foi possível por causa da evolução dos hardwares — Foto: Reprodução/Luiza M. MartinsO Dualsense do PS5 conta com o feedback háptico, um recurso que só foi possível por causa da evolução dos hardwares — Foto: Reprodução/Luiza M. Martins
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Coisas que os games de hoje têm de melhor
💥️1. Qualidade gráfica
2 de 10 Tomb Raider passou por grande evolução na qualidade gráfica — Foto: Divulgação/SteamTomb Raider passou por grande evolução na qualidade gráfica — Foto: Divulgação/Steam
Com a evolução das tecnologias utilizadas na produção e processamento de informação dos jogos, a representação gráfica dos games está cada vez mais realista. Se no final dos anos 1990, os jogadores já se impressionavam com os visuais dos games, hoje em dia temos acesso a produções extremamente próximas da realidade, chegando ao ponto de confundir os jogos com filmes.
Contudo, vale ressaltar que tanta qualidade da imagem impacta o tamanho dos arquivos que, nos moldes atuais, já têm títulos ultrapassando os 100 GB de armazenamento. Esse fato, por si só, irá levar a uma desvantagem que citaremos mais adiante, porém, é um fato que as jogatinas estão cada vez mais realistas e imersivas.
💥️2. Qualidade de áudio
3 de 10 Se antes os efeitos sonoros eram simples e genéricos, hoje o áudio faz parte da imersividade do game de maneira ativa — Foto: Divulgação/JBLSe antes os efeitos sonoros eram simples e genéricos, hoje o áudio faz parte da imersividade do game de maneira ativa — Foto: Divulgação/JBL
Assim como visto em relação à imagem, o salto na qualidade sonora dos jogos eletrônicos também é uma consequência da evolução das tecnologias utilizadas nos hardwares. Se antes, os efeitos sonoros eram simples e genéricos, hoje, o áudio faz parte da imersão do game, podendo até mesmo criar efeitos 3D que ajudam na orientação pelos cenários.
Muito além das músicas e trilhas sonoras, o som de um jogo também fica responsável pela a tensão e a ambientação geradas nos jogadores. Esse fator em si é tão importante que, em premiações como o The Game Awards, o "Oscar dos Games", existem categorias dedicadas exclusivamente ao design de áudio.
💥️3. Mais modos de jogo
4 de 10 O mercado de jogos mobile venceu o preconceito e tornou-se um segmento de peso dentro da indústria de videogames — Foto: Rômulo Diego Moreira/TechTudoO mercado de jogos mobile venceu o preconceito e tornou-se um segmento de peso dentro da indústria de videogames — Foto: Rômulo Diego Moreira/TechTudo
Se antes a quantidade de jogadores estava limitada à quantidade de controles e entradas disponíveis, hoje em dia, é possível jogar com amigos em consoles diferentes e em locais diferentes, tudo graças à conexão com a Internet. Através das plataformas online, os jogadores conseguem jogar a partir de consoles, computadores e smartphones, utilizando recursos como o crossplay.
Para quem não é adepto ao multiplayer, a conexão com a Internet ainda oferece modos de campanha exclusivos, de exploração, partidas únicas, e muitas outras possibilidades. Isso sem mencionar as DLCs, que também podem ser baixadas online. Todos esses fatores deixa o jogo com mais conteúdo, além de permitir que cada um tenha a experiência que mais lhe agrada.
💥️4. Correções de erros via atualizações online
5 de 10 Cyberpunk 2077 é um exemplo de jogo que saiu cheio de bugs e precisou de muitas atualizações para que pudesse ser aproveitado — Foto: Reprodução/SteamCyberpunk 2077 é um exemplo de jogo que saiu cheio de bugs e precisou de muitas atualizações para que pudesse ser aproveitado — Foto: Reprodução/Steam
Um ponto extremamente complicado em relação às mídias físicas antigas era a correção de erros e bugs dos jogos. Afinal, como mudar informações de arquivos sem conexão online? Hoje, com a facilidade e a praticidade proporcionadas pela Internet, é muito mais fácil acabar com os bugs através de simples atualizações, além de adicionar conteúdos em si.
Dessa forma, a empresa consegue melhorar a experiência do seu consumidor e o usuário otimiza a sua jogabilidade de maneira simples e rápida, gerando vantagens para ambas as partes.
💥️5. Mais maneiras de salvar o progresso
6 de 10 Primeiros PlayStation exigiam Memory Card para salvar o progresso nos jogos — Foto: Divulgação/SonyPrimeiros PlayStation exigiam Memory Card para salvar o progresso nos jogos — Foto: Divulgação/Sony
Se os primeiros consoles não tinham espaço para armazenamento de progresso, com o tempo, os checkpoints passaram a ser item obrigatório para uma jogabilidade mais integrada. Com a possibilidade de partir de onde parou na próxima jogatina, os usuários passaram a ter em suas mãos o poder de realizar longas campanhas em jogos. Isso fez com que o escopo dos jogos também crescesse, uma vez que, sem o risco dos jogadores terem que refazer tudo, as missões poderiam ser cada vez maiores.
Com o espaço de armazenamento adequado, os consoles atuais já são capazes de salvar o progresso dos games instantaneamente, sem a necessidade ter que escolher qual arquivo sobrescrever para salvar um novo progresso, como acontecia com o Memory Card. Isso sem mencionar a possibilidade de salvar a campanha em nuvem, o que permite que os jogadores o resgatem ao entrarem em suas contas quando forem visitar algum amigo, por exemplo.
💥️6. Não precisam de mídia física
Por mais que muitos jogadores ainda sejam adeptos às mídias físicas e até as colecionem, não há dúvida de que as mídias digitais estão se tornando cada vez mais populares. Afinal, sem a necessidade das caixinhas com os jogos, o usuário poupa espaço em casa, além de conseguir gerenciar melhor o espaço interno do videogame. Com as mídias digitais, também é possível realizar o download dos arquivos dos jogos e manter tudo em um pequeno espaço de um HD externo, por exemplo, caso a memória do console não seja o suficiente.
Coisas que os games antigos tinham e deixaram saudade
💥️1. Arquivos eram menores e não precisavam ser instalados
7 de 10 Para jogar FIFA 22 no PC, o jogador precisa alocar cerca de 50GB de espaço de armazenamento. Seu sucessor, FIFA 23, chega a ocupar 100GB — Foto: Reprodução/Xbox WirePara jogar FIFA 22 no PC, o jogador precisa alocar cerca de 50GB de espaço de armazenamento. Seu sucessor, FIFA 23, chega a ocupar 100GB — Foto: Reprodução/Xbox Wire
Em consoles ou computadores, o espaço de armazenamento é fundamental para uma boa experiência do usuário, e esse é um ponto que os games antigos deixam saudade. Antes, era possível jogar apenas inserindo a mídia física no leitor, seja ela via cartuchos, CDs ou DVDs. Contudo, hoje em dia, é preciso estar atento às especificações de armazenamento, adquirir HDs externos e baixar arquivos com centenas de gigabytes, o que pode ser um sofrimento caso a conexão com a Internet seja ruim.
Além dos arquivos dos games serem cada vez maiores, também é cada dia mais difícil encontrar os bons e velhos jogos de navegador, que não exigiam nenhum tipo de instalação. Por isso, mesmo para jogos básicos, é necessário cumprir uma série de requisitos de hardware para se ter uma boa experiência. Nesse ponto, a praticidade dos jogos antigos deixou muitas saudades.
💥️2. Não limitavam a jogabilidade para forçar compras internas
8 de 10 Diablo Immortal é um caso recente de game que causou diversas polêmicas por conta das chamadas microtransações — Foto: Divulgação/BlizzardDiablo Immortal é um caso recente de game que causou diversas polêmicas por conta das chamadas microtransações — Foto: Divulgação/Blizzard
Podendo ser vista como prática abusiva, a mecânica de microtransações é cada vez mais comum nos jogos. Seja através de caixas de recompensas () ou alguma ferramenta necessária para cumprir missões, muitas vezes, os usuários se veem limitados no jogo por não quererem comprar itens extras.
A prática, tão comum nos dias de hoje, era quase inexistente no passado. Até porque, uma vez que os consoles não contavam com conexão estável com a Internet, era quase impossível que esses mecanismos fossem aplicados.
💥️3. Não dependiam de uma boa conexão com a Internet para rodar
9 de 10 Gran Turismo 7 causou polêmica na época de seu lançamento, já que só pode ser jogado com acesso à Internet e os servidores caíram na primeira semana — Foto: Reprodução/PlayStation BlogGran Turismo 7 causou polêmica na época de seu lançamento, já que só pode ser jogado com acesso à Internet e os servidores caíram na primeira semana — Foto: Reprodução/PlayStation Blog
Embora traga uma nova experiência de usuário, a Internet também gera uma dependência cada vez maior dos jogadores. Hoje, já não basta ter acesso à Internet, mas é preciso que a conexão seja forte, estável e de alta velocidade, pois só assim será possível extrair o melhor do jogo.
Isso sem mencionar os títulos que forçam a conexão para que sejam aproveitados online ou offline, como é o caso de Gran Turismo 7. Poucas semanas após do título ser lançado, uma atualização fez com que os servidores caíssem por mais de 24 horas. Como consequência, os jogadores não puderam aproveitar nem mesmo o offline do game durante o período, o que enfureceu a comunidade na época.
💥️4. Não tinham loadings
10 de 10 Jogos exigentes como Red Dead 2 podem levar mais de um minuto para carregar (Foto: Divulgação/Rockstar) — Foto: TechTudoJogos exigentes como Red Dead 2 podem levar mais de um minuto para carregar (Foto: Divulgação/Rockstar) — Foto: TechTudo
As telas de nos jogos são uma realidade em praticamente qualquer jogo, surgindo como consequência de títulos cada vez maiores e mais pesados. Em consoles de nova geração, como o PS5 e os Xbox Series X/S, esse fator pode ser reduzido drasticamente por conta dos SSDs, contudo, o período de segue sendo superior à instantaneidade dos jogos antigos, onde era só preciso abrir um game para jogá-lo.
Além disso, videogames da geração passada, como o PlayStation 4 (PS4) e o Xbox One, ainda são boa parte dos consoles utilizados pelos gamers, sobretudo no Brasil. Em ambos os casos, eles contam com HDs internos, que têm um tempo de leitura consideravelmente mais baixo. Isso sem mencionar o desafio de instalar o jogo em si, uma vez que o hardware também interfere nesse quesito.
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