DLSS 3.0: tudo sobre a nova geração da tecnologia da Nvidia
DLSS 3.0 é a última geração do recurso das GPUs da Nvidia, que tem a promessa de aprimorar ainda mais o desempenho das placas RTX 40. A tecnologia utiliza deep learning para fazer com que se tenha um ganho em FPS (quadros por segundo), garantindo mais performance em jogos compatíveis. A nova geração já está presente em diversos títulos e recentemente foi anunciada como update para Cyberpunk 2077, game conhecido por exigir muito do hardware.
A nova versão do DLSS requer compatibilidade por parte dos jogos e softwares. De acordo com as informações fornecidas pela a Nvidia, a versão 3.0 deve ser capaz de oferecer ganhos de até quatro vezes mais desempenho. Para te ajudar a entender melhor o recurso e até se vale a pena investir em uma GPU compatível, o 💥️TechTudo apresenta abaixo mais detalhes do DLSS 3.0 e tudo o que a tecnologia promete.
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1 de 2 DLSS 3.0 promete ganhos de até quatro vezes em desempenho — Foto: Divulgação/NvidiaDLSS 3.0 promete ganhos de até quatro vezes em desempenho — Foto: Divulgação/Nvidia
O que é DLSS?
O DLSS é um termo que significa Deep Learning Super Sampling, algo como Super Amostragem com Aprendizagem Profunda, se referindo à capacidade do sistema de, por meio de inteligência artificial, aplicar técnicas de upscaling que aumentam a resolução dos quadros em tempo real. Deste modo, um game pode ser executado em uma resolução menor a fim de aumentar a performance, enquanto o DLSS aumenta a resolução para exibição sem comprometer o desempenho.
Por exemplo: com o DLSS ativado, um game que está sendo executado em 1440p na verdade pode estar sendo renderizado em 1080p, de modo que o DLSS realiza o upscaling para resolução mais alta sem comprometer a qualidade visual e mantendo uma taxa de quadros maior — uma vez que, quanto menor a resolução, menor a exigência de performance.
Versão 3.0
A nova versão do DLSS foi desenvolvida para explorar toda a capacidade dos Tensor Cores de quarta geração, que são os componentes presentes na microarquitetura Ada Lovelace da fabricante, o que faz com que o recurso atualmente só seja compatível com as placas RTX 40.
A principal novidade da nova versão do DLSS em relação ao DLSS 2.0 é que agora o recurso é capaz de criar frames intermediários, ou seja, no intervalo entre um frame e outro, o recurso cria um alternativo por meio de IA. Isso visa a garantir a fluidez da reprodução, fazendo com que a GPU tenha frames extras para quando necessário.
Trabalhando em conjunto com o Acelerador de Fluxo Óptico (mais um recurso exclusivo das novas placas da Nvidia), o sistema passa a ser capaz de analisar dois frames sequenciais dos jogos, permitindo assim que a GPU calcule os possíveis movimentos para assim prever as mudanças de pixels. Isso deve permitir antecipar a criação dos próximos quadros. Segundo as informações da fabricante, a análise é tão detalhada, que permite que o recurso analise as partículas, sombras, reflexos e iluminação de forma minuciosa.
2 de 2 Alguns dos jogos e aplicações compatíveis com o DLSS 3.0. — Foto: Divulgação/NvidiaAlguns dos jogos e aplicações compatíveis com o DLSS 3.0. — Foto: Divulgação/Nvidia
Com tantos quadros, reais ou não sendo gerados, claro que tudo isso pode impactar no tempo de resposta, gerando assim o que é conhecido como input lag, que se refere ao tempo que o sistema leva para reproduzir as ações do jogador no game. Para reduzir possíveis problemas de latência, o DLSS 3.0 também atua em conjunto com o recurso Nvidia Reflex, mais uma funcionalidade exclusiva que, segundo a fabricante é capaz de reduzir a latência em jogos em até 50%.
Atualmente o DLSS 3.0 é suportado por cerca de 35 aplicações, com títulos como A Plague Tale: Requiem, Atomic Heart, Cyberpunk 2077, F1 22, Marvel's Spider-Man Remastered e The Witcher 3: Wild Hunt. A promessa da Nvidia é que o recurso será implementado em mais títulos em breve, para assim explorar toda a capacidade das GPUs de ponta da fabricante.
DLSS ou FSR
Enquanto o DLSS é um recurso exclusivos das placas da Nvidia, a AMD desenvolveu uma ferramenta similar que oferece basicamente a mesma funcionalidade, de aprimorar o desempenho por meio de upscaling dos quadro. No caso do FSR, a tecnologia não requer um hardware específico para funcionar.
O FSR utiliza algoritmos para reconstruir os pixels, além de filtros e recursos que visam a aprimorar a qualidade visual dos quadros. Deste modo, o recurso passa a ser não só compatível com placas da AMD, mas até mesmo com consoles como Xbox Series X/S e alguns modelos de placas da Nvidia.
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