Cirurgias com robot no Hospital de Santo António ajudam a reduzir infeções e complica&ccedi

O Hospital de Santo António, no Porto, começou hoje a realizar cirurgias assistidas por robot, um tipo de operação que diminui o tempo de internamento, reduz a taxa de complicações e de infeções e aumenta a precisão do cirurgião. Cirurgias com robot no Hospital de Santo António ajudam a reduzir infeções e complicações O serviço de Urologias do Hospital de Santo António, pelo programa de cirurgia robótica do Centro Hospitalar Universitário de Santo António (CHUdSA), começou hoje a realizar cirurgia assistida por robot, um tipo de operação que diminui o tempo de internamento, reduz as taxas de complicações e de infeções e aumenta a precisão do cirurgião (Foto: ESTELA SILVA/LUSA) Lusa

💥️“O robot não dispensa pessoas, não dispensa bons médicos, bons anestesistas, bons enfermeiros, mas acrescenta muitas mais-valias”, disse o diretor do serviço de urologia e responsável pelo programa de cirurgia robótica do Centro Hospitalar Universitário de Santo António (CHUdSA).

Para hoje estavam agendadas duas cirurgias assistidas por robot: duas remoções totais da próstata devido a cancro em pacientes com 62 e 64 anos. Diretor do serviço há 12 anos, Avelino Fraga, que falava à agência Lusa à entrada para a primeira cirurgia robótica do dia, descreveu as 💥️mais-valias para o profissional, resumindo-as numa palavra: “precisão”.

Com este robot, que ao contrário dos humanos consegue rodar o pulso em 360 graus, o💥️ tremor da mão do cirurgião diminui, enquanto aumenta o nível de segurança e de concentração, uma vez que o profissional usa uns óculos e de cada vez que desvia o olhar do campo cirúrgico os braços do robot param.

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💥️“Também ajuda porque alguns sítios anatómicos são de difícil acesso. A cirurgia robótica facilita o desempenho cirúrgico e o acesso a áreas anatómicas de difícil controlo”, descreveu Avelino Fraga. Já as mais-valias para o doente passam pela redução do tempo de internamento, bem como de complicações.

Em termos práticos, e olhando para as duas cirurgias assistidas por robot agendadas para hoje, “esta inovação permite 💥️maior desempenho cirúrgico com menores complicações do foro sexual e relacionadas com a continência urinária”.

À Lusa, Avelino Fraga destacou que 💥️“o retorno do doente, com mais qualidade de vida, à vida normal é mais rápido”, uma vez que a expectativa é que o paciente passe no hospital não mais de 24 a 48 horas após a cirurgia robótica, enquanto com a laparoscópica normal “demora mais um dia ou dois”.

O uso desta máquina – que custa cerca de dois milhões de euros e chegou em dezembro – tem sido acompanhado de formação realizada na Bélgica. 💥️Além do serviço de urologia, beneficiarão desta máquina, de forma gradual e nas próximas semanas, os serviços de cirurgia geral e de ginecologia.

Paralelamente, e associado ao programa de cirurgia assistida por robot, 💥️o CHUdSA está a desenvolver uma solução digital para envolvimento dos utentes. A Get Ready é uma aplicação que permitirá ao doente comunicar com a equipa clínica fora do hospital, antes e depois da cirurgia, assim como consultar conteúdos sobre o procedimento a que irá ser submetido.

As equipas clínicas podem também acompanhar a condição clínica de cada doente durante todo o percurso e recolher dados. 💥️“Não fazia sentido termos robots nos blocos operatórios e continuarmos arcaicos no relacionamento com o doente”, disse o responsável pelo programa de cirurgia robótica do Santo António.

Além desta app, Avelino Fraga destacou outra característica que distingue o robot adquirido pelo CHUdSA face a outros, que se prende com os consumíveis utilizados.

“Se esta inovação fizesse inflacionar os preços, o hospital não queria cirurgia robótica. Comprometemo-nos que o procedimento cirúrgico não vai ficar mais caro do que a cirurgia laparoscópica e vamos poupar em tempo de internamento e em complicações”, concluiu.

💥️A cirurgia robótica existe há 20 anos e calcula-se que existam cerca de 6.000 robots cirúrgicos no mundo inteiro. Durante muitos anos, em Portugal e no Serviço Nacional de Saúde (SNS), só o Hospital Curry Cabral, em Lisboa, dispunha de um robot cirúrgico oferecido por uma fundação.

Recentemente quer o Hospital de São João quer o de Santo António, ambos no Norte, 💥️anunciaram a compra de robots cirúrgicos ao abrigo de um programa criado pela atual tutela.

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