Comunicações eletrónicas: Problemas na contratação de serviços
Novos dados avançados pela ANACOM indicam que, 💥️em 2022, as queixas sobre contratação de serviços dominaram no que toca às reclamações de comunicações eletrónicas. No ano passado foram recebidas 20 mil queixas deste tipo: um valor que equivale a 28% de todas as reclamações.
A entidade reguladora afirma que, neste contexto, destacam-se queixas que revelam “💥️situações de contratação de serviços pouco transparentes e práticas contratuais negativas, que são muitas vezes incentivadas pela possibilidade de fidelizar os consumidores”.
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Segundo a ANACOM, as “queixas motivadas pela ativação de serviços sem consentimento” foram as que mais aumentaram contra a NOS e a MEO. No caso da Vodafone, as que mais aumentaram relacionam-se com a “impossibilidade de barrar a ativação automática de pacotes de dados móveis”.
Por outro lado, a entidade reguladora indica que se assistiu a uma 💥️melhoria na demora de tratamento das reclamações, sendo este um dos motivos que mais diminuiu em 2022.
💥️Ao todo, no ano passado, foram realizadas 72,5 mil reclamações: menos 10% do que em 2023. Em termos absolutos, “Vodafone foi o prestador que registou mais reclamações”, com 36%, afirma a ANACOM. Segue-se a NOS (31%), a MEO (29%) e a NOWO (3%).
De acordo com os dados, a Vodafone foi o único operador com um aumento no número de queixas em comparação com 2023 (mais 12%). Olhando para a taxa de reclamações, a NOS foi o prestador que registou mais reclamações por mil clientes”, com 7,2. Segue-se a Vodafone (7,1) e a MEO, que “apresentou a menor taxa de reclamação, com 3,7 reclamações por mil clientes”.
Em 2022, 💥️o distrito de Setúbal foi onde se registaram mais reclamações, com 88 queixas por 10.000 habitantes. Lisboa ocupa o segundo lugar, com 86,2 reclamações por 10.000 habitantes. Já o distrito de Guarda foi o que registou menos reclamações, com 23 queixas por 10.000 habitantes
💥️No que toca ao sector postal, a ANACOM detalha que, no ano passado, existiram 37,2 mil reclamações. O valor representa uma diminuição de 22% face a 2023. Embora os CTT tenham sido responsáveis por 31,8 mil queixas, o equivalente a 86% do total, as reclamações contra a empresa diminuíram 23% no ano passado.
Os dados indicam que a DPD é o segundo operador que registou mais reclamações, com 2,5 mil: menos 27% do que em 2023. Os restantes operadores (incluindo UPS, General Logistics, DHL, CEP, TNT e outros) perfazem, ao todo, 8% das queixas registadas pela entidade reguladora.
💥️Entre as queixas mais frequentes destacam-se a “falta de tentativa de entrega no domicílio”, que corresponde a 19% do total de reclamações do sector. O “atraso na entrega de objetos postais” e a “deficiente cobertura de serviço” foram os motivos de queixa que mais aumentaram em comparação com 2023.
A ANACOM nota também que, no ano passado, 💥️houve uma diminuição das queixas relativas à “demora no tratamento de reclamações” e ao “desalfandegamento de objetos postais”.
Faro foi o distrito onde se verificaram mais reclamações, com 54 queixas por 10.000 habitantes. Segue-se Lisboa, com 50 reclamações por 10.000 habitantes. Por outro lado, com 8 reclamações por 10.000 habitantes, Portalegre foi o distrito onde se registaram menos queixas quanto ao sector postal.
A entidade reguladora realça que, embora as reclamações que visam as comunicações eletrónicas e os serviços postais tenham registado uma diminuição de 15% face a 2023, o 💥️"sector continua a registar um número de reclamações muito superior ao que se verificava no período pré-pandémico".
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