A sensibilidade da arte universal

Sesc Goiás consolidou a Aldeia Sesc de Artes como um evento disruptivo e inclusivo | Foto: Henrique Ishibe

A imensidão cultural que Goiás tem é pouco explorada por quem detém o poder de potencializá-la e pouco vista por quem tem sede de viver essas experiências. Para ir na contramão do que se tem visto nos últimos tempos por aqui, o Sesc Goiás consolidou a Aldeia Sesc de Artes como um evento disruptivo e inclusivo. Em sua décima edição, que termina nesta segunda-feira (10), a programação percorre diversos setores em Goiânia com mais de 60 apresentações gratuitas e outras com valores acessíveis. 

Tendo como direcionamento a democratização e descentralização da cultura, a Aldeia Sesc de Artes desempenha um papel importante. Já que disponibiliza o contato da comunidade a diversas linguagens e de forma acessível. Além de, desde a sua primeira edição, formar público e fomentar toda classe artística. Este ano, em comemoração aos seus dez anos, a programação contempla diferentes pontos da Capital, como Parque Leolídio di Ramos Caiado, Parque Macambira, Associação de Idosos do Balneário, Teatro Madre Esperança Garrido, entre outros.

De acordo com o diretor regional do Sesc-Senac, Leopoldo Veiga Jardim, essa continua sendo uma das missões do Sesc. A prioridade é garantir acessibilidade aos diversos públicos e ele acredita que a Aldeia cumpre esse papel diante da vasta diversidade da programação. “Como nosso objetivo é levar cultura para o maior número de pessoas, esse ano a Aldeia Sesc de Artes irá ocupar diversos pontos da capital. Assim cumprimos nossa missão de democratizar e descentralizar o acesso à cultura”, afirma. 

Para garantir a acessibilidade aos diversos públicos, além dos espaços definidos, grande parte da programação é gratuita, já para as atrações pagas o valor máximo dos ingressos é de R$ 45, e podem ser adquiridos na plataforma Sympla. Também há ingressos com valor de R$ 22,50 para meia-entrada solidária e estudantil. Este ano, mais de 60 apresentações estão sendo realizadas entre shows musicais, teatro, circo, intervenções, contação de história, escambo de livros, oficinas e artes visuais. 

“A Aldeia Sesc de Artes já se tornou um evento tradicional do Sesc Goiás, muito esperado pelos goianienses. Nesta edição, em comemoração aos dez anos, queremos abraçar um público ainda maior. Para isso, a programação contempla locais estratégicos de Goiânia”, ressalta o presidente do Sistema Fecomércio Sesc-Senac Goiás, Marcelo Baiocchi. Outro diferencial do evento é que este ano a Aldeia está presente também na Associação de Idosos do Balneário e na Biblioteca Braille no Centro Cultural Marietta Telles Machado com atividades artísticas para os internos. 

Ao longo da semana, a Aldeia promoveu um universo gigante para a criançada. Entre as atrações que fizeram desses dias mais especiais para elas estão a troca de livros e gibis, o complexo artístico ‘Fiotim – O Museu em Movimento’, o espetáculo ‘ Mercelino e o Pente Fino’, a companhia goiana Zabriskie com a apresentação ‘Luas e Luas’, ‘O Pequeno Herói Preto’, ‘Pesadelo da Mágica’. Também teve shows musicais e peças com grandes astros como Cláudia Abreu, Marcelo Serrado e Letícia Sabatella e Daniel Dantas.

Mas não pensem que depois de tantas coisas que passaram pelo Sesc Centro, Teatro Madre Esperança Garrido e Teatro Goiânia, acabaram as atrações especiais. Ainda neste fim de semana é possível assistir os espetáculos ‘Ninho’, ‘Cora Coralina’, ‘Xinfrim’, ‘Pimentinha – Elis para as crianças’, ‘Vila Tarsila’, ‘Cartolagem’, ‘Cerrado Mundo Mágico’, ‘A Menina do Meio do Mundo – Elza Soares’, ‘Cora Coralina’, ‘As Aventuras do Fusca à Vela’, ‘Azar do Valdemar’, ‘Ledores no Breu’. Além dos shows musicais, intervenções, ações literárias e contações de histórias.

Entre tantas coisas que ainda estão por vir, os destaques dos últimos três dias são: o encontro com o ator Armando Babaioff, no Teatro Sesc Centro, às 14h, gratuitamente; e o show do Lenine e Bruno Giorgi, às 20h, no Teatro Rio Vermelho. Enfim, a intervenção cultural que a Aldeia Sesc de Artes promove ao longo desses dez dias tem um significado forte e rompe barreiras no nosso estado. Quem vê de perto a movimentação, percebe o empenho dos envolvidos em conectar todas as faixas etárias e diferentes condições sociais com a sensibilidade que só a arte, em suas mais diversas formas, pode oferecer. Ainda dá tempo de curtir o que temos de melhor!

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