Edgard Scandurra e Nasi falam sobre rompimento do Ira!: 'Não foi por falta de amor'
Uma das bandas de rock brasileiras de maior sucesso dos anos 1980, o Ira!, teve uma trajetória repleta de altos e baixos. Sucessos como "Flores em Você", "O Girassol" e "Eu Quero Sempre Mais", dividiram espaço com brigas e também o rompimento entre 💥️Nasi e 💥️Edgard Scandurra após o sucesso do álbum "Acústico MTV: Ira!", o que levou o conjunto musical ao que parecia ser um triste fim. Só parecia! 🤘❤️
1 de 3 Edgard Scandurra e Nasi, do Ira!, participam do 'Conversa com Bial' — Foto: ReproduçãoEdgard Scandurra e Nasi, do Ira!, participam do 'Conversa com Bial' — Foto: Reprodução
"Às vezes mesmo amando, você erra. O Ira! não acabou por falta de amor", resumiu Nasi ao "Conversa do Bial" desta terça-feira, 21/6, programa do qual participou também Scandurra. O término da banda ficou no passado assim como o distanciamento entre os amigos, que ao lado de Evaristo Pádua e Johnny Boy, estão lançando o primeiro álbum com canções inéditas do Ira! em 13 anos.
2 de 3 Edgard Scandurra relembra rompimento com Nasi — Foto: ReproduçãoEdgard Scandurra relembra rompimento com Nasi — Foto: Reprodução
Para Nasi, faltou discernimento para entender que naquele momento era preciso fazer apenas uma pausa no trabalho. "O sucesso tem um preço. Era uma família que não soube a hora de dar um tempo. Só que em vez de todo mundo sentar à mesa e resolver de maneira racional, começou a ficar um jogo de empurra empurra. A vida é assim".🤷♀️
3 de 3 Nasi fala sobre pausa do Ira! — Foto: ReproduçãoNasi fala sobre pausa do Ira! — Foto: Reprodução
O vocalista da banda paulista falou ainda sobre a importância do candomblé, deixando claro que aquele foi o caminho escolhido por ele em busca do autoconhecimento, mas que cada pessoa deveria buscar o próprio destino. "Na época estava com muita ira. Acho que virei uma chave, que foi minha reconciliação com meu pai, com meu irmão e com o Edgard. E nós [o Ira!] voltamos daquela maneira estupenda". 🤩🎤
Scandurra atribuiu toda a situação que levou a banda a um hiato de sete anos, ao que ele chama de "excesso de zelo". "Acho que aprendemos a falar as verdades um com o outro. E isso faz com que a coisa se resolva naquele momento ou que levemos para casa e cheguemos numa solução saudável para o futuro do trabalho", finalizou.
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