O que esperar de Galípolo, o novo presidente do Banco Central sob Lula

Luiz Inácio Lula da Silva enfim indicou Gabriel Galípolo para presidir o Banco Central. O que de melhor pode acontecer a Galípolo? Que se esqueçam dele, pelo menos no que diz respeito a taxas de juros.

Infelizmente, tão cedo não vão esquecer Galípolo. Assim sendo, será melhor que fale muito pouco. Ao falar, que seja contido e tedioso. Difícil também. O novo presidente do BC terá de demonstrar "credibilidade". De resto, nos acostumamos à falação exagerada dos encarregados da política monetária —e sobre eles.

Em particular em países periféricos, como o Brasil, instáveis na economia e na política, com o problema fiscal sabido, a direção do BC está quase sempre vendida, arrastada por correntes econômicas e financeiras. Mais importante é evitar besteiras, excessos maiores nos juros. O que são essas correntes?

Taxas de juros e mudanças maiores de ritmo da economia americana. Preço de commodities. O preço do dólar, que depende também dos primeiros dois fatores. O ritmo do crescimento da dívida do governo brasileiro.

Quando há turbulência nessas correntes, espera-se que a direção do BC diga alguma coisa, dê alguma direção. O mundo do dinheiro espera que qualquer chefe de BC insinue algo sobre o que fazer a respeito. No caso de Galípolo, nomeado por um governo petista, que alardeava esperar outra "filosofia" no BC, questões e testes serão imediatos e intensos. Como diz o clichê, se espera que Galípolo seja "duro", implacável com o risco de inflação.

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