Cartilha Evangélica do PT alerta para preconceito e quer estreitar distância com igrejas

É um erro tratar todos os evangélicos como farinha do mesmo saco fundamentalista, e o PT precisa enxergar o segmento com menos generalizações e mais respeito. É nesses termos que o partido do presidente Lula tenta reatar laços com um campo que, se hoje o rejeita em massa, já lhe deu a maioria dos votos no passado.

Essa é a teoria expressa na recém-lançada "Cartilha Evangélica: Diálogo nas Eleições", formulada pela Fundação Perseu Abramo, centro de estudos da sigla, para orientar militância e candidatos no trato com evangélicos. Se as diretrizes ali colocadas vão virar prática, aí é outra história.

O documento elenca recomendações para lidar com os fiéis, como a de não encarar todos eles como fundamentalistas. O termo é associado a uma extrema direita cristã que, no Brasil, aparentou-se ao bolsonarismo.

Valem as palavras de H. E. Fosdick, pastor que enfrentava o mesmo dilema nos EUA dos anos 1920: "Todo fundamentalista é conservador, mas nem todo conservador é fundamentalista".

Diz o PT de 2024: a maioria dos evangélicos brasileiros é conservadora, mas unificá-la "sob a alcunha de fundamentalista demonstraria preconceito e poderia ser interpretado como perseguição religiosa, entregando-as para o fundamentalismo".

Por sinal, o texto lembra que pentecostal/neopentecostal não é sinônimo de fundamentalista ou conservador, deslize comum nas esquerdas.

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