Argentina recupera posto perdido para Brasil no comércio exterior


Os argentinos estão retomando o lugar perdido para o Brasil no ano passado nas exportações referentes ao agronegócio. A perda de espaço do país vizinho em 2023 ajudou a economia brasileira a acrescentar mais dois produtos na liderança mundial em 2023: milho e farelo de soja.

O ano passado foi um período muito difícil para os argentinos, que tiveram uma das piores safras dos últimos anos, devido a efeitos do clima sobre as lavouras.

A produção de milho e de soja, normalmente próximas de 50 milhões de toneladas, ficaram bem abaixo desse volume. As estimativas para a soja na safra passada estão entre 20 milhões e 25 milhões de toneladas, e as para o milho, entre 34 milhões e 36 milhões, dependendo da consultoria que avalia o setor.

O retorno à normalidade, apesar de pequenos problemas nesta safra, deram novo fôlego para os argentinos no mercado externo.

Em 2023, com a baixa produção da oleaginosa, a Argentina acumulava 10,3 milhões de toneladas de farelo de soja exportadas de janeiro a julho. Neste ano, o volume já soma 15,4 milhões.

Tradicionalmente os maiores exportadores de farelo do mundo, os argentinos colocaram apenas 16,2 milhões no mercado externo em 2023, abrindo espaço para a liderança dos brasileiros, que venderam 22,5 milhões de toneladas.

O chamado complexo soja foi bastante afetado no país vizinho no ano passado, quando as exportações de soja em grãos, farelo, óleo e biodiesel renderam apenas US$ 8,7 bilhões de janeiro a julho. Neste ano, já são US$ 11,4 bilhões.

As exportações brasileiras de farelo de soja se mantêm em 13 milhões de toneladas neste ano, mesmo volume de igual período de 2023.

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