Moradores de Porto Velho sofrem com poluição gerada por incêndios na amazônia

"Temos dificuldades para respirar", reclama Tayane Moraes, moradora de Porto Velho. A capital de Rondônia está imersa há dias em uma nuvem de fumaça devido às queimadas recordes que atingem a amazônia.

"Essa fumaça está acabando com o nosso nariz", diz a pedagoga de 30 anos. que, para suportar a situação, conta que bebe muita água e usa um umidificador em casa.

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Porto Velho, com 460 mil habitantes, registrou na terça-feira (20) a pior qualidade do ar entre todas as grandes cidades brasileiras, segundo os dados do organismo de monitoramento independente IQAir. Nesta quarta (21), figurava na segunda posição entre as cidades mais poluídas do país, perdendo apenas para São Paulo.

O índice de partículas finas (PM2,5) marcou 56,5 microgramas por metro cúbico na terça, 11 vezes acima do limite recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

Em 14 de agosto, esse índice atingiu um pico de 246,4 microgramas por metro cúbico, o nível "perigoso", o máximo definido pela IQAir, entidade que tem sede na Suíça.

A fumaça dos incêndios florestais tingiu o céu de Porto Velho de cinza escuro e a cidade está envolta em uma espessa névoa.

Em alguns momentos fica difícil distinguir a distância edifícios que, em condições normais, são perfeitamente visíveis, constatou uma equipe da agência AFP.

Escapar da fumaça é uma tarefa impossível, mesmo dentro das residências.

"Está horrível, ontem à noite eu acordei meia-noite e os meus olhos estavam todos ardendo, a fumaça dentro de casa", relata Carlos Fernandes, aposentado de 62 anos.

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