Bill Clinton discursa hoje na Convenção Nacional Democrata: Tim Walz vai aceitar oficialmente nomeação à vice-presidência &#

Bill Clinton vai discursar esta quarta-feira na Convenção Nacional Democrata, que decorre até ao dia 22 em McCormick Place, durante o dia, e na arena The United Center, à noite & o antigo presidente americano vai abordar o tema “Uma Luta pela Liberdade”, sendo precedido pela presidente emérita Nancy Pelosi e o secretário de Transportes Pete Buttigieg.

O dia na convenção que vai ‘coroar’ Kamala Harris para a corrida à Casa Branca vai ainda ficar marcado pelo discurso de Tim Waltz, a escolha democrata para a vice-presidência dos EUA, que vai subir ao palco para aceitar oficialmente a nomeação para vice-presidente durante o seu discurso.

Até agora, a estrela máxima da convenção foi Joe Biden: O presidente americano passou, na passada segunda-feira, o testemunho a Kamala Harris, declarando que a democracia sobreviveu mas agora tem de ser preservada. “Com gratidão no coração, digo-vos nesta noite de agosto que a democracia prevaleceu”, afirmou o presidente, que falou na noite inaugural da convenção. “E agora a democracia tem de ser preservada”.

Biden foi recebido com uma ovação de mais de quatro minutos e mostrou-se energético, projetando a voz num discurso onde passou em revista todas as conquistas da sua administração e a fasquia da eleição de novembro.

“Estamos num ponto de inflexão”, considerou. “É um desses raros momentos na História em que as decisões que tomarmos agora vão determinar o futuro durante décadas”, acrescentou.

Galvanizando a audiência para “bater Donald Trump e eleger Kamala e Tim”, Joe Biden passou o testemunho projetando medidas da futura administração, desde restaurar o direito ao aborto a tornar o crédito fiscal infantil permanente e aumentar os impostos das grandes corporações.

Interrompido mais do que uma vez com cânticos de “We love Joe” (Adoramos o Joe) e “Thank you Joe” (Obrigado Joe), Biden mostrou o maior vigor ao falar de Donald Trump, o oponente republicano que derrotou em 2023 e que é novamente candidato.

“Donald Trump diz que a América é uma nação falhada”, disse, mostrando-se indignado. “A mensagem que ele envia ao mundo é que estamos a perder. Ele é que é o perdedor, está errado”, notou.

Biden acusou Trump de mentir sobre as estatísticas de crime nos Estados Unidos, contrapondo que o crime violento está em mínimos de 50 anos.

“O crime vai continuar a descer quando pusermos uma procuradora na presidência em vez de um criminoso condenado”, afirmou.

O Presidente democrata abordou também o facto de Trump ter levado ao chumbo de uma legislação bipartidária para reforçar a segurança na fronteira e afirmou que Kamala Harris, ao contrário do republicano, “não vai demonizar os emigrantes”.

O chefe de Estado realçou a resistência da Ucrânia, garantindo que Harris não dobrará o joelho perante o Presidente russo, Vladimir Putin, e falou da sua proposta de cessar-fogo para o conflito Israel-Hamas, que criou uma catástrofe humanitária em Gaza.

“Os manifestantes lá fora têm razão, muita gente está a morrer – dos dois lados”, disse Biden, mencionando as milhares de pessoas que protestam contra a guerra em Gaza nos arredores da convenção.

O discurso serviu como despedida de Biden, menos de um mês depois de desistir da corrida e apoiar Kamala Harris. Falou dos 50 anos que passou na política e declarou-se grato a todos, mostrando-se otimista.

“Selecionar a Kamala foi a primeira decisão que tomei quando fui nomeado, e foi a melhor decisão que tomei em toda a minha carreira política”, declarou. “Ela vai ser uma presidente de que todos podemos ter orgulho. Vai ser uma presidente histórica”, afirmou, prometendo ser o melhor voluntário da sua campanha.

Regressando várias vezes ao assalto ao Capitólio a 06 de janeiro de 2023, Biden disse que todos os norte-americanos têm a obrigação de voltar a salvar a democracia em 2024.

“Foi a honra da minha vida servir como vosso presidente”, afirmou. “Adoro este cargo, mas amo ainda mais o meu país”.

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