Nova confeitaria aposta em menos açúcar e texturas diferentes

O açúcar não é mais o queridinho entre quem quer apreciar boas opções de doces. Além dos que não podem consumi-lo ou preferem deixá-lo de lado por questões de saúde, o público de confeitarias está mais exigente quanto a texturas e sabores, que acabam inibidos em receitas com muito açúcar.

O tema foi discutido durante o segundo painel do seminário O Mundo Gastronômico de São Paulo, realizado nesta segunda-feira (19), no auditório da Folha. O evento teve mediação da jornalista Marília Miragaia, editora de Comida e do Guia Folha, e contou com a presença de três especialistas.

Se anos atrás era mais comum tomar cafés muito adoçados, hoje isso já não acontece porque há grãos especiais disponíveis, produtos mais sofisticados no mercado, segundo Aya Tamaki, proprietária da Amay Patisserie, localizada no bairro do Paraíso, em São Paulo. "Se você coloca um monte de açúcar, não sente os perfis do café. O mesmo acontece com os doces."

Aya inspira-se na confeitaria francesa e no yogashi, de doces japoneses que utilizam menos açúcar e priorizam texturas mais macias. A lista de ingredientes muito presentes em suas receitas inclui o yuzu (uma fruta cítrica), o shissô (uma folha aromática) e o matcha (um tipo de chá verde).

Luciana Lobo, head de inovação e produto da chocolateria Dengo, atribuiu a mudança no perfil do consumidor à demanda por experiências na alta confeitaria, de quem o público espera mais do que um produto.

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