Teatro é refúgio para o mundo caótico em Último Ensaio, peça da Cia OmondÉ
Chovia forte, o congestionamento em São Paulo era grande e o Brasil atravessava as primeiras horas do luto coletivo após a queda do avião da Voepass, em Vinhedo, no interior paulista, no dia da segunda apresentação da peça "Último Ensaio", no Sesc Pompeia.
Parte das comemorações dos 15 anos da Cia OmondÉ, o espetáculo aborda as calamidades cotidianas e a busca de sentido para a vida. "Lá fora tudo está inconcebível", repetem os artistas em cena, enquanto o barulho do temporal parece confirmar a sentença.
No bunker teatral, o público é convidado a respirar e a se divertir para escapar do caos e da violência. É como um aconchego no interior do prédio projetado por Lina Bo Bardi. No palco, no entanto, também há conflitos, dores e aflições.
"A qualquer momento parece que uma catástrofe vai cair na nossa cabeça", afirma Inez Viana, autora e diretora da peça. "A sensação que eu tenho é que está acelerando demais. É avião que cai, são incêndios, enchentes".
Em um determinado momento da encenação, uma das atrizes revela que viu uma mãe ser baleada com seu bebê no colo. Ela salva a criança, mas comete um delito ao levá-la para o ensaio, o que gera desavenças.
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