Como o Movimento Cidade põe o Espírito Santo no mapa dos grandes festivais

Colocar o Espírito Santo no mapa dos grandes festivais é o propósito do Movimento Cidade, o MC. Realizado há seis anos entre Vila Velha e Vitória, o evento cresce em tamanho e importância, e entre sexta e domingo reuniu 100 mil.

Com o tema "O Incrível Mundo Além do Sudeste", o festival buscou não só fortalecer sua posição no cenário nacional, mas dar espaço a outras regiões frequentemente esquecidas. Cerca de 30% das 18 atrações musicais eram capixabas, enquanto metade vinha das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul.

Reunindo artistas de estados como Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo, o evento explorou ritmos variados como manguebeat, brega, rap, trap, pop, rock psicodélico e samba.

Em um mercado saturado de festivais de música ao vivo —apenas no primeiro semestre deste ano foram realizados 146 festivais no Brasil, quase um por dia– e com line-ups muitas vezes repetitivos, o MC se destaca como uma alternativa nesse cenário. Não apenas por ser gratuito, mas por apresentar uma programação que foge dos rankings tradicionais de streaming.

Na sexta, o MC reuniu os baianos Vandal, uma das vozes mais importantes do grime e do drill, e Sthelô, que trouxe seus versos sobre corporeidade e melancolia em um dos melhores shows da noite. O paulistano Criolo também se apresentou, com a segunda performance de sua nova turnê "Ciclo".

O festival desafiou as expectativas também na escolha dos destaques no topo do line-up. Dona Onete foi anunciada como headliner, seguida por Criolo, Silva e Don L, enquanto Marina Sena apareceu apenas na terceira linha da arte de divulgação.

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