Urgências de obstetrícia e ginecologia do Hospital de Leiria reabrem hoje, após 2 semanas encerradas & Executive Diges

A partir de hoje, dia 19 de agosto, as urgências de obstetrícia e ginecologia do Hospital de Leiria reabrem após um período de encerramento que afetou a instituição durante duas semanas. Durante este intervalo, as grávidas e pacientes com questões ginecológicas urgentes foram encaminhadas para o Hospital de Coimbra, situado a cerca de 70 quilómetros de distância.

Este encerramento foi parte de uma medida temporária que visava aliviar a pressão sobre os serviços de saúde em diversas regiões do país. Ao longo do último fim de semana, 13 serviços de urgência em Portugal enfrentaram condições especiais devido a sobrecarga, um reflexo das dificuldades que afetam o sistema de saúde nacional.

Com o início da nova semana, observa-se um alívio parcial na pressão sobre os serviços de saúde, especialmente nos hospitais da região de Lisboa e Vale do Tejo, que continuam a enfrentar grandes desafios até ao fim da semana.

O encerramento das urgências obstétricas e ginecológicas no Hospital de Leiria foi uma medida necessária para gerir a escassez de recursos humanos e garantir a qualidade do atendimento. A Ordem dos Médicos e sindicatos têm enfatizado a necessidade urgente de aumentar o número de profissionais de saúde para resolver esses problemas de forma sustentável.

Lúcia Leite, presidente da Associação Sindical dos Enfermeiros, expressou preocupações sobre a capacidade de atendimento do Hospital de Leiria. Em entrevista à SIC, a responsável afirmou que, apesar das limitações, o hospital deveria ser capaz de atender grávidas de baixo risco, questionando a decisão de restringir o atendimento a grávidas até às 22 semanas de gestação.

“É incompreensível que o hospital opte por atender apenas grávidas até às 22 semanas,” disse Lúcia Leite. “Enquanto o hospital continua a atender situações ginecológicas iniciais e as necessidades mais prementes, como partos prematuros e acompanhamento especializado, as grávidas no final da gestação ficam desprotegidas.”

A falta de especialistas e a necessidade de melhor gestão dos recursos disponíveis são questões recorrentes, que destacam a importância de encontrar soluções adequadas para garantir que todos os pacientes recebam o cuidado necessário.

A Ordem dos Médicos e os sindicatos propõem a contratação de mais médicos e o reforço das equipas para que situações semelhantes possam ser evitadas no futuro. A situação atual evidencia a necessidade urgente de reformar e fortalecer o sistema de saúde para atender a crescente demanda e assegurar que os serviços essenciais estejam sempre disponíveis para a população.

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