Ministra diz que abstenção no CNU foi alta, mas dentro da média para concursos públicos

A ministra Esther Dweck (Gestão e da Inovação em Serviços Públicos) afirmou no fim da manhã deste domingo (18) que a abstenção na prova da manhã do CNU (Concurso Nacional Unificado) foi alta, mas dentro da média para os concursos públicos.

Esther também disse que as provas da manhã ocorreram sem intercorrências. Citou problemas pontuais no Rio de Janeiro, que o ministério afirma terem sido resolvidos ainda antes do início das provas.

A ministra deu uma breve entrevista coletiva para fazer um balanço inicial da aplicação do chamado Enem dos Concursos, mas informou que os dados detalhes a respeito do exame serão divulgados no final do dia.

Por isso informou que não poderia dar detalhes de abstenção, cujo possível índice alto tem sido relatado pelos candidatos nos locais de prova. Candidatos no Rio e em São Paulo relataram à Folha terem feito a prova em salas esvaziadas.

"Quase metade não foi na minha sala", disse Grabiela Xavier, 29, que busca entrar na vaga de técnica de política social. Ela comenta que havia salas com apenas quatro pessoas no seu local de aplicação, na Universidade Presbiteriana Mackenzie, na região central de São Paulo.

A ministra, no entanto, defendeu que essa taxa está dentro da média para concursos públicos.

"Não tem nada além do previsto. Abstenção em concurso público é uma coisa alta. A gente viu concursos recentes, como o do Banco Central, que tem uma taxa muito alta de abstenção, mesmo sendo um concurso caríssimo, relativamente mais caro que o Concurso Unificado. Isso é comum: as pessoas se inscrevem, mas nem todo mundo consegue se preparar", afirmou Esther Dweck.

"No final do dia a gente dá esse balanço, mas é um número que não é baixo, mas não é acima da média que a gente tem visto nos concursos", completou.

A ministra ainda acrescentou que muitos servidores públicos se inscreveram para o CNU, mas depois desistiram com as negociações salariais do governo com os servidores da administração pública federal.

"A gente soube de gente que com as negociações desistiram de fazer o concurso, porque ficaram felizes com seus salários. Até isso aconteceu e impactou a abstenção", completou.

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos informou que houve pequenas dificuldades, por exemplo com a queda de energia, em particular no Rio de Janeiro. No entanto, afirmou que tudo foi resolvido antes do início das provas.

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