Vice ouve críticas a Nunes e aponta polêmicas de Marçal em campanha na Ceagesp

"Vice?" foi a pergunta que o coronel da reserva da PM Ricardo Mello Araújo (PL), candidato a vice-prefeito na chapa de Ricardo Nunes (MDB), mais ouviu ao circular em campanha pela Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) nesta sexta-feira (16).

Ex-chefe da Rota, o bolsonarista Mello Araújo foi nomeado diretor-presidente da Ceagesp por Jair Bolsonaro (PL) em 2023 e ficou no cargo até 2022. Foi o ex-presidente que o indicou para a vice de Nunes.

Pela manhã, vestindo uma camiseta verde com a inscrição "pátria amada Brasil", Mello Araújo foi tietado por apoiadores entre galpões e corredores do entreposto no seu primeiro dia de campanha oficial.

Além de pedir "voto no 15" aos trabalhadores do local e escutar deles que sua gestão faz falta, teve que explicar que era candidato, o que muitos desconheciam. Mais de uma vez, recebeu como resposta: "poxa, mas eu voto em Osasco", cidade vizinha à Ceagesp.

"É igual Benzetacil, dói um pouquinho, mas cura. Estamos entrando para ajudar", disse Mello Araújo ao distribuir o material de campanha que traz ele ao lado de Nunes.

Em meio a uma crise entre a família Bolsonaro e Nunes e diante da predileção do eleitorado bolsonarista a Pablo Marçal (PRTB), Mello Araújo ainda defendeu sua escolha e expôs as polêmicas do influenciador para quem o questionou sobre isso.

"Caramba, coronel, era para o senhor sair [candidato a] prefeito, deixa o Nunes de lado", desabafou um trabalhador, demonstrando indignação com o fato de o PL de Bolsonaro não ter um candidato próprio.

"O Nunes é de esquerda", emendou, lembrando que Marta Suplicy (PT) era secretária na gestão municipal, algo que Marçal menciona com frequência.

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