Ritmos periféricos tomam o CCBB carioca com o Festival Paredão Ocupa o Museu

O Centro Cultural Banco do Brasil no Rio de Janeiro (CCBB RJ) se prepara para acolher uma celebração das raízes sonoras do Brasil com o Festival "Paredão Ocupa o Museu". Em um encontro raro e significativo, Aparelhagens do Pará, Radiolas de Reggae do Maranhão, Paredões de Funk e Som Automotivo ocuparão o espaço entre os dias 26, 27 e 28 de setembro de 2024, convidando o público a mergulhar na riqueza cultural que ecoa das periferias e interiores do país. Serão três noites gratuitas, onde a força da música popular ressoará com a mesma intensidade das batidas que fazem vibrar os corações em festas ao ar livre e celebrações comunitárias.

O evento, que conta com o patrocínio do Banco do Brasil, traz à tona a cultura dos paredões, estruturas sonoras monumentais que há anos impulsionam gêneros musicais enraizados nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. Esses paredões, compostos por caixas de som imponentes, não só revolucionaram a maneira como a música é consumida, mas também criaram redes de produção que empregam e movimentam economias locais. O festival é uma homenagem à diversidade sonora do país, que abrange estilos como o funk, o tecnobrega e o reggae.

Entre as atrações confirmadas estão nomes de peso, como a Radiola Freedom FM, que traz a essência do reggae maranhense; a Aparelhagem Crocodilo, ícone do tecnobrega paraense; e A Coisona, representando o paredão carioca, ao lado de Rayssa Dias, estrela do brega funk pernambucano. O evento também contará com o poderoso Paredão do Hulk, símbolo dos sons automotivos que fazem tremer os subúrbios.

A curadoria do festival é assinada por Tassia Seabra, Ademar Danilo e Francisco Sidou, três nomes que se destacam por seu trabalho em prol da música periférica e independente. Seabra, CEO da Seabra Produção, é conhecida por sua dedicação à profissionalização de artistas das periferias. Danilo, diretor do Museu do Reggae do Maranhão, é uma das maiores autoridades em reggae no Brasil, enquanto Sidou é um artista visual e DJ que mistura as paisagens sonoras da Amazônia com o experimentalismo eletrônico.

Durante os três dias de festival, DJs, bandas, MCs e dançarinos de diferentes regiões do Brasil se apresentarão em um intercâmbio cultural único, acompanhado de projeções visuais dos VJs convidados, que prometem enriquecer ainda mais a experiência sensorial. Além das apresentações musicais, o evento contará com uma feira gastronômica com pratos típicos e um ciclo de debates sobre a influência e importância cultural dos paredões.

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