Nas Olimpíadas, França fracassa em seu esporte nacional: comida

Muitos estereótipos negativos rondam os franceses e, em especial, os parisienses

São antipáticos e arrogantes. Não são muito amigos do chuveiro. Incendeiam carros por qualquer coisinha.

De uma coisa, porém, pouca gente fala mal: a comida francesa. É consenso quase universal que se come muito bem na França.

Por isso, surpreendem as reclamações dos atletas em Paris, a respeito das refeições servidas na Vila Olímpica.

Os franceses, como presumido, anunciaram de peito estufado o esquema de alimentação para os jogos –ou "o maior restaurante do mundo", como o define a página oficial das Olimpíadas.

Montaram uma boulangerie na entrada da Vila Olímpica, que em tese produzirá diariamente 2.000 unidades de baguete, croissant e outros pães.

Alardearam que os cardápios dos restaurantes estaria sob a responsabilidade de quatro chefs detentores de estrelas Michelin.

Prometeram uma alimentação saudável e sustentável, com o dobro de comidas plant-based do que as últimas edições dos jogos.

Talvez tenha sido um movimento errado. Esportistas precisam ingerir muita proteína –é nos ovos e na carne que esse nutriente mais abunda.

Já na quarta-feira (24), a demanda por ovos superou a oferta, o que levou a organização a fazer racionamento nos refeitórios.

Claro que não é simples planejar a alimentação de 13 mil atletas, vindos de 204 países e competindo em 32 modalidades, cada uma com necessidades dietéticas específicas.

Entram ainda na equação a cultura alimentar de cada delegação e as diretrizes traçadas pelos nutricionistas das equipes.

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