Atleta cadeirante, tetracampeão da São Silvestre, é condenado por tráfico

A Justiça paulista condenou por tráfico de drogas o paratleta Heitor Mariano dos Santos, tetracampeão na categoria cadeirante da tradicional corrida de São Silvestre (2014, 2015, 2016 e 2018).

O atleta foi preso em fevereiro de 2023 em sua casa, na cidade de Itanhaém, no litoral paulista, com cerca de 480 gramas de maconha. De acordo com a denúncia feita pelo Ministério Público, Heitor cultivava ainda 20 vasos de cannabis sativa no local.

Paraplégico, Heitor faz tratamento médico com utilização de óleo de cannabis e possuía um salvo-conduto expedido pela Justiça. O Ministério Público, no entanto, disse que o atleta, aproveitando-se do salvo-conduto dado para efeitos terapêuticos, passou a comercializar a maconha que estava autorizado a cultivar.

A prisão foi feita após uma denúncia anônima. Na casa do paratleta, os policiais disseram ter encontrado uma balança digital e vários sacos plásticos com fechamento a zip, utilizados na comercialização da droga.

No seu celular, segundo a denúncia, foram achadas diversas postagens em um grupo de WhatsApp chamado "Lista Vip" na qual ele ofereceria maconha para clientes, destacando que o produto era "artesanal".

"A plantas e as drogas se destinavam ao comércio espúrio, e não ao tratamento terapêutico autorizado pelo salvo-conduto", declarou na denúncia os promotores Guilherme Fernandes e Cláudio Chagas de Oliveira.

O paratleta negou o crime à Justiça.

Disse que a maconha era para consumo pessoal, e que possuía salvo-conduto judicial para o uso terapêutico em razão de fortes dores na coluna. Heitor sofreu um acidente de moto em 2004, no qual ficou com sequelas permanentes.

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