Café garantiu participação do Brasil nas Olimpíadas de 1932, em Los Angeles

Em 1932, ano das Olimpíadas de Los Angeles, o mundo ainda vivia as consequências da crise causada pelo crash da Bolsa de Nova York em 1929. A dificuldade financeira não poupou nem a Confederação Brasileira de Desportos, que não tinha recursos para bancar a ida dos atletas aos Estados Unidos.

Com isso, o café, principal commodity do Brasil na época, foi o salvador da pátria. O navio Itaquicê foi cedido pelo governo Getúlio Vargas para levar os atletas. Mas o transporte não bastava. Era preciso verba para custear a estadia dos atletas em Los Angeles. Com isso, a saída foi levar 55 mil sacas de café no porão do navio. A ideia é que as sacas fossem vendidas durante as paradas da viagem para financiar a estadia da delegação.

Mas nem o café escapava à crise econômica mundial –após o crash de 1929, o Brasil chegou a queimar milhões de sacas para controlar os preços. Por isso, nem todas as sacas foram vendidas.

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Consequentemente, só uma parte da delegação pode ficar no país. Apenas 46 dos 84 atletas desembarcaram. Outros 13 viajaram por conta própria. Os que não puderam desembarcar seguiram com o navio até o porto de São Francisco, para aguardar o retorno ao Brasil após o fim dos Jogos. Um dos 59 membros dessa delegação foi a nadadora Maria Lenk.

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