Boeing e Airbus, um duopólio sem turbulências à vista no setor aéreo

As líderes do setor aeronáutico Boeing e Airbus estão sobrecarregadas pela demanda, mas a chinesa Comac ou a brasileira Embraer não estão em condições de desafiar a curto prazo esse duopólio, em um mercado com "barreiras de entrada" muito altas, asseguram os especialistas do setor.

A americana Boeing e a europeia Airbus acumulam uma carteira de pedidos de 15 mil aviões e, atualmente, quem quiser comprar uma aeronave dessas empresas, a receberá apenas no final da década, já que as turbulências da cadeia de suprimentos e os problemas de produção as impedem de aumentar a produtividade.

O problema se dá porque nos próximos 20 anos, as companhias aéreas necessitarão de mais de 42 mil aeronaves para substituir suas frotas por aviões que emitam menos CO2 e para responder ao aumento do tráfego aéreo mundial.

Richard Evans, analista da empresa especializada Cirium, afirma que até 2028 haverá um "importante déficit" de produção do Airbus A320. Será ainda "maior" para os Boeing 737 Max, acrescenta.

Mas ainda assim não há previsão de entrada de um terceiro grande ator no setor.

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