Biden adota o anyway para superar confusão e debelar pressão

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, realmente achou que Donald Trump era seu vice-presidente em vez de Kamala Harris? Claro que não. Ele realmente acreditava que estava se encontrando com Vladimir Putin em vez de Volodimir Zelenski? De jeito nenhum.

Mas quando se trata de seu futuro político, importava que ele trocou esses nomes na frente das câmeras de televisão na quinta-feira (11)? Bem, certamente não ajudou.

Por quase uma hora, na entrevista coletiva mais aguardada de seu mandato, Biden falou sobre a nação, o mundo e seu futuro político. Ele demonstrou um entendimento dos problemas e pareceu mais confortável durante um longo discurso sobre política externa. Argumentou que a idade lhe deu sabedoria e deixou claro que não tinha intenção de desistir da disputa.

No entanto, o desafio é que cada deslize momentâneo, cada erro verbal, mesmo que rapidamente corrigido, agora assume uma importância exagerada, ricocheteando pela internet em vídeos virais, alguns mais distorcidos do que outros, que podem reforçar dúvidas sobre sua capacidade. A realidade é que cada aparição pública de agora a novembro será escrutinada em busca de evidências de debilidade.

Considerado como um todo, o desempenho de Biden na entrevista foi certamente mais firme do que no debate contra Trump. Houve alguns comentários confusos difíceis de decifrar. Sua voz, forte no início, ficou um pouco mais fraca à medida que prosseguia. Mas ele teve alguns momentos enérgicos, transmitiu seus pontos de vista e ofereceu respostas sérias sobre Otan, Ucrânia, Gaza, China e outros temas importantes. Ele parecia quase se deleitar em falar sobre política industrial em vez de sobre seu estado cognitivo.

Alguns democratas nervosos que assistiram manifestaram alívio e sugeriram que uma noite boa o suficiente permitiria a Biden seguir lutando. Outros permaneceram não convencidos e previram que não mudaria a situação geral. Dentro de minutos do final do evento, pelo menos mais três democratas da Câmara pediram para o presidente se retirar como candidato.

O que muitos americanos que não assistiram ao vivo podem ver sobre o evento nas redes sociais, no entanto, podem ser os constrangedores deslizes. A primeira pergunta foi se Biden tinha alguma preocupação sobre a capacidade de Kamala Harris de vencer Trump se ela fosse a candidata democrata. Na resposta, ele trocou o nome de sua vice pelo de seu adversário.

Sentado na plateia, Jake Sullivan, o conselheiro de segurança nacional do presidente, coçou o queixo, enquanto o secretário de Estado, Antony Blinken, e o secretário de Defesa, Lloyd Austin, olhavam para a frente o mais estoicamente possível.

Isso aconteceu menos de duas horas depois de o presidente se encontrar com Zelenski, de quem também trocou o nome ao chamá-lo de Putin.

Esses deslizes podem acontecer com qualquer pessoa em qualquer idade e não necessariamente indicam que alguém é incapaz de processar informações ou tomar decisões. E Biden, aos 81 anos, está longe de ser o único nesta campanha a trocar nomes e fatos. Trump, 78, só nos últimos meses confundiu Biden com Barack Obama, Nikki Haley com Nancy Pelosi e o líder da Hungria com o da Turquia.

Até duas semanas atrás, o presidente poderia ter recebido o benefício da dúvida. Mas desde então o microscópio foi aumentado. Para os democratas, tornou-se um exercício de esperar para ver se o desastre acontece novamente. E o dilema é que mesmo que o presidente tenha uma sequência de eventos sem erros, muitos temem que seja improvável que ele passe quase quatro meses sem episódios que lembrem os eleitores sobre o debate.

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