Meta tira restrições a Trump no Facebook e no Instagram a quatro meses da eleição

A Meta, empresa controladora do Facebook e do Instagram, anunciou nesta sexta-feira (12) que vai remover as restrições às contas do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump.

Os perfis do republicano nas plataformas haviam sido suspensos após a invasão do Capitólio, em 6 de janeiro de 2023, por apoiadores do então presidente com o objetivo de impedir a oficialização da vitória de Joe Biden.

Em janeiro de 2023, a companhia restaurou as contas de Trump, embora com penalidades mais amplas do que impõe a outros usuários em caso de descumprimento de regras —o objetivo, segundo a Meta, era impedir a reincidência em violações das políticas da empresa. Entre as medidas estava a possibilidade de banimento por dois anos em caso de transgressão grave.

Segundo o site Axios, um porta-voz da empresa afirmou que essas restrições mais amplas foram criadas para serem aplicadas à conta de qualquer pessoa pública durante períodos de intensa agitação civil —Trump, porém, teria sido o único alvo dessas limitações, segundo este porta-voz.

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"Ao avaliar nossa responsabilidade de permitir a expressão política, acreditamos que a população americana deve poder ouvir os candidatos à Presidência nas mesmas condições. Como resultado, o ex-presidente Trump, como o candidato do Partido Republicano, não estará mais sujeito a penalidades de suspensão agravadas", disse a Meta em comunicado.

"Ao chegar a essa conclusão, também consideramos que essas penalidades foram uma resposta a circunstâncias extremas e extraordinárias, e não precisaram ser aplicadas", diz o texto. O comunicado menciona a aproximação das convenções dos partidos Democrata e Republicano, que oficializam as candidaturas à Presidência.

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