EUA detectaram suposto plano do Irã para matar Trump antes de atentado

Os Estados Unidos receberam informações nas últimas semanas sobre um suposto plano do Irã para assassinar o ex-presidente Donald Trump, de acordo com funcionários do governo americano.

A rede CNN e o jornal The New York Times afirmam, citando pessoas com conhecimento do assunto que falaram sob condição de anonimato, que não havia, no entanto, indicação de que o suspeito do atentado no último sábado (13) contra Trump, na Pensilvânia, tinha conexão com o plano.

Ainda segundo essas pessoas, o Serviço Secreto e a campanha de Trump foram alertados sobre a ameaça e instruídos a reforçar a segurança do ex-presidente.

O porta-voz do Serviço Secreto, Anthony Guglielmi, disse à CNN que, após os alertas, a agência "adicionou recursos e capacidades de proteção à equipe de segurança" de Trump.

O Serviço Secreto tem sido alvo de questionamentos desde que o atirador na Pensilvânia teve acesso a um telhado nas proximidades do comício no qual o republicano discursava. O criminoso disparou contra Trump, que ficou com uma das orelhas ferida.

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Em comunicado enviado à agência de notícias Reuters, a missão do Irã nas Nações Unidas, em Nova York, disse que as acusações são "infundadas e maliciosas". "Na perspectiva da República Islâmica do Irã, Trump é um criminoso que deve ser processado e punido na Justiça por ordenar o assassinato do general Suleimani. O Irã escolheu o caminho legal para levá-lo à Justiça", escreveram autoridades do país na nota.

A ameaça é um indício de planos de longa data de Teerã para vingar a morte do general Qassim Suleimani, então chefe da Força Quds, um ramo da Guarda Revolucionária iraniana responsável por operações no exterior. Um ataque com drone autorizado por Trump, à época presidente, foi responsável pela morte do líder militar na primeira semana de 2023.

Outras ameaças contra autoridades da gestão do republicano, como Mike Pompeo, ex-secretário de Estado, e John Bolton, ex-conselheiro de segurança nacional, fizeram com que ambos recebessem proteção do governo americano mesmo depois de deixarem o cargo.

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