Tarcísio não vem em nenhum lugar que eu convido, diz Lula; veja vídeo

O presidente Lula (PT) voltou a questionar a ausência do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em agendas oficiais do governo federal no estado de São Paulo.

A declaração foi feita durante cerimônia nesta quinta-feira (4) de entrega de 280 novas ambulâncias do Samu na cidade de Salto. "É uma pena, porque o governador podia vir com a gente, mas ele não vem em nenhum lugar que eu convido", disse.

"Hoje eu vou sair daqui e vou visitar um terminal da BRT aqui em Campinas. É uma obra que tem investimento da Caixa Econômica e do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social]. Ele está convidado para ir, mas ele não vem porque ele diz: 'O dinheiro é do BNDES, não é do Lula. Eu tomei emprestado, eu vou pagar'", completou.

Lula seguiu com as críticas e disse que, em sua gestão, o BNDES empresta dinheiro aos governadores independentemente do partido, enquanto "no governo deles" o banco "não emprestava um centavo", afirmou em referência ao governo de Jair Bolsonaro (PL), do qual Tarcísio foi ministro.

O prefeito de Salto, onde ocorreu a cerimônia, Laerte Sonsin Júnior, que é aliado de Tarcísio e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), não compareceu à cerimônia.

No evento, Lula voltou a dizer que governa para todos, citando os evangélicos, fatia da sociedade que ajudou a eleger Bolsonaro em 2018. E lembrou novamente que escolheu como vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), um antigo rival político.

Mais tarde, durante cerimônia de entrega do BRT Campinas e viaduto Bandeirante, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante (PT), cobrou de Tarcísio que as parcerias e os anúncios de obras financiadas por bancos públicos federais sejam feitos em conjunto com o governo federal.

"Governador Tarcísio, nós estamos fazendo, mas vamos cumprir o acordo", disse. "O nome do Lula tem que estar junto, porque ele que está financiando através da Caixa e do BNDES", completou.

Não foi a primeira vez que Lula mencionou a ausência do governador em um evento no estado. Na semana passada, o presidente mencionou o fato em evento sobre a expansão da linha 5 do metrô.

Lula disse que gostaria de assinar a contratação da estação no Jardim Ângela (zona sul de SP), mas que "o prefeito [Ricardo Nunes], que nos deu o terreno, não veio", assim como o chefe do Executivo estadual e, por isso, adiaria a iniciativa.

"É importante a gente fazer isso junto com o governador e com o prefeito. Quando a gente quer fazer investimento, a gente não se preocupa de que partido é o governador", afirmou na ocasião, em referência ao aliado de Bolsonaro.

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