O fomento ao empreendedorismo de impacto na comunidade LGBT+

A expansão do empreendedorismo de impacto socioambiental no Brasil é um espelho que tem refletido o avanço de uma nova consciência diante dos enormes desafios apresentados pelo aprofundamento do fosso da desigualdade social.

Em um recorte geracional, os empreendedores desse ecossistema das gerações millennials e Z têm emergido como agentes de uma transformação urgente.

Inseridos em um contexto histórico no qual as mudanças são impulsionadas por um presente caótico e pelo fracasso de iniciativas do passado, essas gerações de empreendedores sociais não apenas abraçam a inovação tecnológica, mas buscam construir espaços seguros para o desenvolvimento pessoal e profissional de suas comunidades.

É importante citar que esses empreendedores olham para peculiaridades das problemáticas da contemporaneidade, como a demanda por inclusão de grupos minorizados e minoritários. Muitos deles, inclusive, vieram dessas próprias comunidades.

Na análise do Mapa de Negócios Socioambiental 2023, conduzido pela Pipe.Social e pelo Quintessa, 15% dos negócios mapeados têm na equipe fundadores e lideranças do grupo LGBTQIAP+, sendo a primeira vez que o levantamento teve uma base declarada suficiente para apontar esse dado.

Na Todxs, associação sem fins lucrativos criada em 2017 para empoderar a comunidade LGBTI+ e educar a sociedade sobre a importância de construir um Brasil verdadeiramente inclusivo e livre da discriminação, temos visto que pessoas das gerações Y e Z fazem parte de um movimento no qual o entendimento é de que o letramento social passa a ser parte intrínseca e obrigatória da justiça social.

Como é uma geração muito ligada à prática, as iniciativas conduzidas –inclusive, de empreendedorismo – trazem essa crença para o mundo real.

O que você está lendo é [O fomento ao empreendedorismo de impacto na comunidade LGBT+].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.

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