Motoristas e cobradores têm histórico de greves e paralisações em SP

Histórico de greves e paralisações nos ônibus urbanos, como programado para esta quarta-feira (3) em São Paulo, não é novidade na rotina de quem usa os coletivos.

Em 2022, motoristas e cobradores pararam duas vezes em um período de apenas duas semanas. A primeira greve foi em 14 de junho. A categoria parou por quase 14 horas e atingiu cerca de 6.500 ônibus de 713 linhas da capital, em 15 viações. O trânsito na cidade ficou caótico e muitas pessoas não conseguiram chegar ao trabalho.

De acordo com a SPTrans, estatal que faz a gestão do transporte público municipal, a paralisação afetou cerca de 1,5 milhão de pessoas. Ela só foi encerrada após o sindicato patronal aceitar a reivindicação dos motoristas e cobradores para o pagamento retroativo do aumento de 12,47% nos salários.

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) chegou a chamar a greve de abusiva e irresponsável.

Duas semanas depois, em 29 de junho de 2022, motoristas e cobradores voltaram a cruzar os braços em uma greve de 24 horas. A categoria reivindicava hora de almoço remunerada e pagamento de PLR (Plano de Lucros e Resultados) —novamente Nunes atacou o movimento grevista.

A paralisação terminou após o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 2ª região julgar a greve abusiva pela não manutenção dos serviços essenciais.

Movimentos pontuais também deixaram passageiros à pé. Pouco mais de dois meses depois da dupla greve, motoristas e cobradores de ônibus de linhas que circulam nos terminais Parque Dom Pedro 2º e Mercado, na região central de São Paulo, usaram um ônibus para trancar a saída do local durante duas horas.

A manifestação foi independente –sem a participação do sindicato da categoria–, e reivindicava o pagamento da participação nos lucros.

Em novembro daquele ano, a operação de 33 linhas foi afetada por manifestações ocorridas em duas garagens da empresa Sambaíba Transportes Urbanos, localizadas na zona norte da cidade. Demissões que seriam indevidas motivaram o protesto.

Em maio do ano passado, nove empresas registraram paralisações de funcionários que afetaram cerca de 700 mil pessoas.

O SindMotoristas, o sindicato da categoria, disse na época que o protesto havia sido marcado devido à falta de proposta do setor patronal com "valorização das cláusulas econômicas e, especial, a volta dos 30 minutos de refeição remunerados".

Em novembro de 2023, houve uma ameaça de greve. A paralisação era um protesto contra o cancelamento💥pela Justiça do Trabalho do resultado das eleições do sindicato, que elegeu a chapa que representa a atual diretoria.

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