A inteligência artificial é pirata?

Nesta semana, a empresa de inteligência artificial Suno foi processada pela Sony, Warner e Universal, as três maiores gravadoras. A acusação: violação de direitos autorais, ou para os íntimos, pirataria. A empresa teria se utilizado das músicas controladas pelas gravadoras para construir seus serviços.

O Suno cria músicas com "qualidade de rádio" a partir de comandos de texto. Você pode digitar "uma bossa nova puxada no violão" e magicamente a música é feita, cantada em português ou qualquer outro idioma. Já escrevi um artigo aqui na 💥️Folha contando como ele funciona.

Essas ações judiciais caíram como uma bomba no mundo da inteligência artificial. Coincidência ou não, o valor de mercado da Nvidia, fabricante dos chips usados para IA, chegou a cair US$ 500 bilhões (!) na mesma semana. Isso pode indicar que existem pedras no caminho da inteligência artificial. E uma delas é o direito autoral.

As gravadoras acusam o Suno de ter usado músicas sem autorização para treinar a IA "em escala quase inimaginável".

Dizem também que as músicas geradas pela plataforma imitam as originais. Por exemplo, ao pedir por uma música "dançante estilo anos 1970" o Suno gerou uma canção chamada "Prancing Queen", que lembra o hit do ABBA.

O que você está lendo é [A inteligência artificial é pirata?].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.

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