VIH: É possível prevenir a infeção antes de um comportamento de risco. O que &ea

A PrEP existe atualmente sob a forma de comprimidos. É utilizada por pessoas que não estão infetadas com o VIH e com o objetivo de reduzir o risco de infeção.

Para as pessoas com risco acrescido de adquirir a infeção, nomeadamente entre parceiros em que um tem o vírus e outro não, em utilizadores de drogas injetáveis, e em pessoas com múltiplos parceiros sexuais, a PrEP é eficaz utilizando uma combinação de duas substâncias: o tenofovir DF e a emtricitabina.

A PrEP está disponível, atualmente, em alguns países, enquanto instrumento de prevenção da infeção e demonstrou um impacto muito importante na redução da incidência de VIH.

A PrEP apenas protege as pessoas em relação à infeção por VIH e não confere proteção em relação a outras infeções de transmissão sexual, pelo que o uso correto do preservativo feminino ou masculino continua a ser uma medida robusta de prevenção e, como tal, não pode ser descurada.

O que é o vírus da imunodeficiência humana (VIH)?

O VIH é o vírus da imunodeficiência humana que pode causar SIDA. O vírus ataca e destrói o sistema imunitário do organismo, isto é, destrói os mecanismos de defesa e proteção contra doenças. Existem dois tipos de VIH: o VIH-1 e VIH-2, sendo o primeiro o mais frequente em todo o mundo.

O que é a SIDA?

SIDA significa síndrome de imunodeficiência adquirida. É um conjunto de sinais e de sintomas que aparecem pela deficiência do sistema imunitário, que vai ficando com menos capacidade de resposta ao longo da evolução da doença. Pode surgir após a infeção por VIH.

Estar infetado com VIH não é o mesmo que ter SIDA. As pessoas que estão infetadas com VIH são seropositivas e podem ou não desenvolver SIDA.

A PrEP está atualmente disponível em Portugal nos hospitais que integram a rede de referenciação hospitalar para a infeção por VIH, sendo a sua prescrição realizada por médicos especialistas, após avaliação do risco de aquisição de infeção por VIH e de outras infeções sexualmente transmissíveis, mediante o consentimento informado da pessoa.

A PrEP envolve tomar medicamentos específicos contra o VIH e tal como acontece com outros antirretrovirais, pode causar efeitos secundários, incluindo náuseas, cansaço, sintomas gastrointestinais e dor de cabeça. Existem igualmente algumas preocupações em relação à função renal e à densidade mineral óssea.

O que é a profilaxia pós-exposição (PPE)?

A PPE consiste na toma de medicamentos antirretrovirais durante 28 dias seguidos e deve ser iniciada nas horas seguintes à exposição de risco (entre 24 horas a 48 horas). Tem como objetivo evitar a infeção através da toma de medicação antirretroviral.

A quem se dirige?

A profilaxia pós-exposição da infeção por VIH aplica-se a pessoas que estejam em risco de contrair VIH em contexto ocupacional (em contexto profissional, nomeadamente de saúde como é o caso de médicos, enfermeiros, assistentes operacionais ou outros técnicos de saúde) e não ocupacional (relações sexuais, ou por via parentérica).

A PPE é uma medida de emergência para prevenir a infeção por VIH, após uma possível exposição ao vírus.

Para aceder à PPE, deve dirigir-se ao serviço de urgências de um hospital que integra a rede de referenciação de tratamento da infeção por VIH.

Um médico vai avaliar o possível risco de infeção e a pertinência ou necessidade de prescrever a PPE.

Lembre-se: proteja-se e proteja quem lhe é mais próximo. A infeção pelo VIH pode demorar 15 anos a manifestar-se

Veja ainda: Os 16 sintomas do VIH/Sida mais comuns

Mais de metade das pessoas infetadas pelo Vírus da Imunodeficiência Adquirida (VIH) apresentam sintomas semelhantes aos da gripe um a dois meses depois da contaminação. Porém, em outras pessoas os sintomas podem demorar anos. Conheça 16 sinais que, se forem constantes, devem levá-lo a fazer um teste de sangue. Febres persistentes - Um dos primeiros sinais pode ser uma febre ligeira, até cerca de 38,9ºC. A febre é muitas vezes acompanhada de outros sintomas leves como fadiga, aumento dos gânglios linfáticos (formação de ínguas) e dor de garganta. A febre indica uma reação inflamatória do organismo respondendo ao VIH que está a tentar replicar-se na corrente sanguínea. Herpes labial ou genital - Pode ser sinal de que tem VIH ou também pode ser um fator de risco para contrair o vírus. O herpes pode causar úlceras que facilitam a entrada do VIH no corpo durante as relações sexuais. E as pessoas que têm VIH tendem a ter surtos de herpes com mais frequência, porque o vírus enfraquece o sistema imune. Erupções cutâneas - As erupções cutâneas podem ocorrer no início da infeção. Podem surgir sob a forma de furúnculos, com algumas áreas rosa, coceira nos braços e também no tronco. Se as erupções não são facilmente tratáveis, deve procurar ajuda. Formigueiro no pé - O VIH pode causar dormência e formigueiro nas mãos e pés quer no início quer na fase final da infeção. É designada por neuropatia periférica, que também ocorre em pessoas com a diabetes não controlada. Alterações das unhas - Outro sinal de infeção tardia são alterações nas cores das unhas. Maior espessura, curvatura, divisão ou descoloração (preto ou linhas castanhas verticais ou horizontais) são alguns sinais. Muitas vezes, deve-se a infeções por fungos. O sistema imunitário está fraco o que permite infeções mais facilmente. Rápida perda de peso - A perda de peso é um sinal que a doença está mais avançada e pode ser em parte uma consequência da diarreia agravada. Gânglios linfáticos inchados - Muitos dos sintomas da presença do vírus da Sida e da Gripe são os mesmos, como dor nas articulações e músculos e gânglios linfáticos inchados. Inspecione as axilas, virilhas e pescoço. Suores noturnos - Cerca de metade das pessoas têm suores noturnos durante as fases iniciais da infeção pelo VIH. Estes podem ser ainda mais comuns depois da infeção generalizada. Semelhante ao calor excessivo que as mulheres sentem na menopausa, são difíceis de ignorar. Diarreia, náuseas e vómitos - Entre 30% a 60% das pessoas com VIH têm náuseas a curto prazo, vómitos ou diarreia nas fases iniciais da transmissão do VIH. Dor de cabeça e garganta - Bastante comuns a outras doenças, a dor de cabeça e a dor de garganta se forem constantes e sem causa aparente podem dever-se a uma infeção pelo vírus da Sida. Fadiga  - A resposta inflamatória gerada pelo seu sistema imunitário pode fazê-lo sentir-se cansado e letárgico. Menstruação irregular - Se a doente desenvolver Sida, o risco de ter irregularidades menstruais aumenta. Essas mudanças, no entanto, têm a ver com a perda de peso e com problemas de saúde relacionadas com a infeção. Pneumonia - Porque o sistema imunitário está débil, infeções como a pneumonia tornam-se mais comuns Outras infeções oportunistas como a toxoplasmose, herpes, fungos podem tornar-se também comuns. Infeções fúngicas - Outra infecção fúngica que é comum em fases posteriores é a provocada pelo fungo Cândida. Confusão ou dificuldades de concentração - Os problemas cognitivos podem ser um sinal de demência relacionado com o VIH, o que geralmente ocorre tardiamente no curso da doença. Além de confusão e dificuldade de concentração, a demência relacionada com a Sida também pode envolver problemas de memória e problemas comportamentais, como raiva ou irritabilidade. Pode até incluir alterações motoras, tornar-se desajeitado e ter falta de coordenação. Tosse seca constante - Quando os antibióticos e inaladores não resolvem o problema pode ser um sinal suspeito do vírus da Sida, quando conciliado com outros sintomas. Se tem vários destes sintomas e tem ou já teve comportamentos de risco, faça o teste. Fale com o seu médico de família ou dirija-se ao Centro de Saúde mais próximo.
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