Covid-19. Quem pode ser vacinado? 24

A Direção-Geral da Saúde publicou hoje a norma da vacinação sazonal contra a covid-19. Ao mesmo tempo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) insistiu na necessidade do reforço da vacinação, face ao aparecimento de novas variantes virais.

💥️Quem é elegível para a vacinação?

💥️Vacinação sazonal de reforço contra a covid-19:

profissionais e residentes/utentes em estruturas residenciais para pessoas idosas (ERPI), instituições similares, Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) e estabelecimentos prisionais;pessoas com 60 anos ou mais;pessoas entre os 5 e os 59 anos com patologias de risco;grávidas; profissionais dos serviços de saúde (públicos e privados) e de outros serviços prestadores de cuidados de saúde;estudantes em estágio clínico;bombeiros envolvidos no transporte de doentes e prestadores de cuidados a pessoas dependentes.

💥️Patologias de risco consideradas para vacinar os menores de 60 anos:

neoplasias malignas ativas;transplantação;infeção por VIH;doenças neurológicas;doenças mentais;doença hepática crónica;diabetes;obesidade;doenças inflamatórias/autoimunes sistémicas crónicas;pessoas sob terapêutica crónica com medicamentos biológicos;doença cardiovascular (insuficiência cardíaca, miocardiopatias, hipertensão pulmonar e doença coronária/enfarte agudo do miocárdio);doenças renal crónica, pulmonar crónica e outras como, por exemplo, a trissomia 21.

💥️Crianças:

vacinação primária das crianças entre os 6 meses e os 4 anos com patologias de risco, com a vacina Comirnaty 3µg adaptada à época outono-inverno 2023-2024.

💥️Quem não está nestes grupos também pode ser vacinado?

Na norma hoje publicada, a DGS indica que todos aqueles que não sejam elegíveis para reforço sazonal contra a covid-19, ou que não tenham o esquema vacinal recomendado atualizado (esquema vacinal primário ou reforço) devem atualizá-lo na primeira oportunidade de vacinação.

💥️Quando e onde é que as pessoas podem ser vacinadas?

💥️Quando:a vacinação terá início em 29 de setembro.💥️Onde:nas farmácias comunitárias, para as pessoas com 60 ou mais anos;nos estabelecimentos de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS), para as pessoas com menos de 60 anos e com doenças de risco.

A norma define que as 💥️farmácias comunitárias vacinarão as pessoas com 60, ou mais, anos de idade que tenham já levado anteriormente uma vacina de tecnologia mRNA Comirnaty ou Spikevax (comercializada pela Moderna), e não tenham história de reação de hipersensibilidade ou reações adversas graves após vacinação anterior.

Nos 💥️estabelecimentos de saúde do SNS será feita a vacinação das pessoas com menos de 60 anos com patologias de risco, das grávidas e dos profissionais dos serviços de saúde (públicos e privados) e de outros serviços prestadores de cuidados de saúde, estudantes em estágio clínico, bombeiros envolvidos no transporte de doentes, e prestadores de cuidados a pessoas dependentes. Haverá ainda vacinação nos lares, na rede de cuidados continuados integrados, e nas prisões.

Indica ainda que serão os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) a identificar as pessoas a vacinar no SNS e que a vacinação ocorrerá em paralelo, por critério de idade, nas farmácias comunitárias, e, por critério de patologias de risco, nas unidades de saúde do SNS.

💥️E quem não é seguido pelo SNS?

No caso das pessoas com patologias de risco que não sejam seguidas no SNS, a norma indica que os médicos assistentes devem emitir uma declaração médica da elegibilidade para vacinação. Esta declaração é emitida eletronicamente através da Plataforma de Prescrição Eletrónica de Medicamentos, de acordo com um formulário disponibilizado pelos SPMS.

💥️O que diz a OMS sobre a vacinação?

Segundo a líder técnica da resposta à covid-19, na OMS, Maria Van Kerkhove, que falava na conferência de imprensa regular da organização, "ainda há uma grande brecha na cobertura de reforço", uma vez que "apenas 58% da população mundial tem uma dose de reforço". A percentagem baixa para 30% no Sudeste Asiático e 8% em África.

Maria Van Kerkhove frisou que os idosos "são grupos de idade críticos" que necessitam das doses de reforço para "prevenir a doença grave e a morte", salientando que em vários países da América e da Europa estão a aumentar as hospitalizações e os internamentos em unidades de cuidados intensivos.

"O vírus está a evoluir, a mudar. Continuamos a monitorizar as variantes em circulação", afirmou Maria Van Kerkhove, realçando que a variante EG.5, uma mutação da variante Ómicron do SARS-CoV-2, representa "cerca de 39%" das sequências genéticas feitas globalmente ao coronavírus.

*Com Lusa

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