Andrew Tate passou da detenção para a prisão domiciliar na Roménia 24
Tate, um ex-kickboxer britânico-americano com milhões de seguidores online, juntamente com o seu irmão mais novo e duas mulheres romenas, estão a ser investigados por supostamente "formarem um grupo criminoso organizado, de tráfico humano e violações".
Tate, 36, e o seu irmão Tristan, 34, foram presos no final de dezembro e estão desde então em prisão preventiva, que foi novamente prorrogada na semana passada.
No entanto, um tribunal de apelações "rejeitou a proposta da procuradoria de estender a prisão preventiva" e ordenou que os dois fossem colocados "em prisão domiciliar", de acordo com uma decisão judicial à qual a AFP teve acesso.
Acompanhados pelos seus advogados romenos, os irmãos - que negam todas as acusações contra eles - foram libertados por volta das 21h00, do centro de detenções da polícia, em Bucareste.
"Liberdade, finalmente", disse um sorridente Andrew Tate, quando chegou à sua casa. "É um pouco emocionante, estou numa sala desde o ano passado."
Tate agradeceu ainda aos juízes pela sua libertação e afirmou que era inocente de todas as acusações contra ele.
O seu advogado, Eugean Vidineac, disse que estes estão proibidos de entrar em contato com outras pessoas envolvidas no caso e não podem "sair de casa sem a aprovação prévia das autoridades judiciais".
Anteriormente, insistiu que os irmãos não eram um risco de fuga. "Não há razão para eles fugirem, porque fugir não é uma vida digna de ser vivida e os irmãos Tate não querem esta vida. Eles estão apenas cansados e querem descansar", disse.
Carros de luxo apreendidos
Os dois homens mudaram-se para a Roménia há vários anos, e Tristan tem um filho bebé que nasceu quando este estava preso.
Como parte da investigação, a polícia romena invadiu várias propriedades ligadas aos irmãos Tate e apreendeu muitos dos seus bens, incluindo uma coleção de carros de luxo.
Um documento judicial de janeiro referia que uma mulher foi "recrutada" na Grã-Bretanha depois de se apaixonar por Andrew Tate, que a trouxe para a Roménia "com o objetivo de exploração sexual".
Os irmãos e os dois romenos também detiveram, supostamente traficaram, recrutaram e exploraram mulheres, coagindo-as a “atos pornográficos com o objetivo de produzir e divulgar esse tipo de material” online.
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