Golpe do amor: polícia registra 94 sequestros na Grande SP neste ano realizados após encontros marcados por aplicativos
A Divisão Antissequestro da Polícia Civil de São Paulo já registrou 94 sequestros na Grande São Paulo neste ano, após encontros marcados por meio de aplicativos de relacionamento.
O último caso descoberto pela polícia aconteceu na noite da quarta-feira (5), quando os policiais libertaram um engenheiro de 33 anos que passou mais de 24 horas longe da família e em poder dos criminosos.
Ele tinha sido sequestrado no dia anterior, após ter marcado um encontro com uma mulher por meio de um aplicativo no bairro do Jaraguá, na Zona Oeste de São Paulo.
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O cativeiro onde ele era mantido refém ficava em Barueri, na Grande São Paulo. O local foi o mesmo usado para manter outra vítima presa na semana passada.
O homem foi encontrado numa cama com mãos e pés amarrados.
1 de 1 Polícia Civil libertou engenheiro amarrado após cair no 'golpe do amor' — Foto: Reprodução/TV Globo
Polícia Civil libertou engenheiro amarrado após cair no 'golpe do amor' — Foto: Reprodução/TV Globo
Um rapaz que cuidava do cativeiro foi preso. Ele foi reconhecido pela vítima e preso em flagrante. No momento da prisão, a polícia sabia que outra pessoa também era mantida em cativeiro. Era um homem de 59 anos, sequestrado também na noite da terça-feira (5) ao chegar ao local de um suposto encontro em Itaquaquecetuba (SP).
A vítima foi libertada logo depois da prisão do sequestrador em Barueri. Os policiais investigam se os dois casos têm ligação.
O diretor do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope), Arthur Dian, orienta que as pessoas tomem cuidado ao marcar encontros por aplicativos em lugares em que não há grande circulação de público.
O Dope afirmou que, dos 94 casos registrados na Grande São Paulo, pelo menos 85% foram esclarecidos.
Quando são presos, os sequestradores podem responder por dois tipos de crimes: extorsão mediante sequestro, quando os criminosos exigem dinheiro dos parentes para libertar a vítima, ou roubo com retenção da vítima, quando ela é obrigada a fazer transferências bancárias pelo celular. Os dois crimes são graves.
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