Polícia prende homem suspeito de estuprar ex-namorada em Magé; ela diz ter sofrido maus-tratos por 8 meses

Agentes da 66ª DP (Piabetá) prenderam, na noite da última quarta-feira (6), 💥️Adílio da Silva Coelho, também conhecido como Adílio Xavier, de 26 anos, suspeito de estuprar a ex-namorada 💥️Fernanda Caetano Ferreira. A Justiça decretou a prisão temporária de Adílio por 30 dias.

Segundo a ex-namorada do preso, ela seria vítima de um relacionamento abusivo e teria sofrido com maus-tratos por cerca de 💥️oito meses. Fernanda contou que só depois do estupro no último domingo que teve coragem e procurar a polícia.

Fernanda e Adílio se relacionaram durante nove meses e, de acordo com ela, desde o segundo mês, ele ficou violento e tinha muito ciúme.

Em março, Fernanda já havia feito um registro na polícia contra Adílio, por agressão. Contudo, três meses depois, foi convencida por ele a retirar a queixa.

Segundo o delegado 💥️Tiago Venturini, responsável pela investigação, Fernanda se colocou em risco ao recuar da primeira denúncia que fez contra o antigo parceiro.

"Com isso (retirada da queixa), o autor passou novamente a agredi-la por diversas vezes, fato que poderia ocasionar uma tragédia ainda maior num curto período de tempo", disse o delegado.

Depois das agressões do fim de semana, Fernanda fez um desabafo nas redes sociais e recebeu muitas mensagens de apoio. Entre os comentários, ela descobriu que outras mulheres também foram vítimas de Adílio.

A violência doméstica contra mulheres precisa ser denunciada. A Central de Atendimento à Mulher pode ser aciona pelo número 💥️180. A ligação é gratuita e o serviço funciona 💥️24 horas, por todos os dias da semana.

As denúncias e solicitações de medidas protetivas de urgência também podem ser feitas pelo telefone 💥️197 da Polícia Civil, de segunda a sexta, entre 9h e 17h.

Outro recurso para pedir ajuda diante de possíveis agressões é o sinal de alerta que pode ajudar em locais públicos. A vítima deve fazer 💥️um 'X' vermelho na palma da mão.

"É importante frisar que a vítima venha a delegacia comunicar os fatos. Somente desta forma nós iremos conseguir combater essa impunidade. Isso porque se a vítima não vem, ou acreditando que o autor não vai mais agredir, ou por vergonha, acaba gerando uma impunidade e provavelmente vai causar um mal maior", disse o delegado Tiago Venturini.

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