PF prende Danny Boy, acusado de integrar a quadrilha de Glaidson Acácio dos Santos, o Faraó dos Bitcoins

Daniel Aleixo Guimarães, o Danny boy, foi preso pela Polícia Federal, neste domingo (16) — Foto: Reprodução 1 de 2 Daniel Aleixo Guimarães, o Danny boy, foi preso pela Polícia Federal, neste domingo (16) — Foto: Reprodução

Daniel Aleixo Guimarães, o Danny boy, foi preso pela Polícia Federal, neste domingo (16) — Foto: Reprodução

A Polícia Federal (PF) prendeu, na tarde deste domingo (16), Daniel Aleixo Guimarães, conhecido como Danny Boy, na Praça Bandeira, Zona Norte do Rio.

Danny Boy tem mandado de prisão expedido pela 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Ele é acusado de integrar a organização criminosa chefiada por Glaidson Acácio dos Santos, o Faraó dos Bitcoins, que atualmente está preso e foi indiciado por lavagem de dinheiro.

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De acordo com investigações da PF e Ministério Público Federal (MPF), Danny Boy começou como um dos consultores da GAS Consultoria, empresa de Glaidson para investimentos em criptomoedas. Com o tempo, ganhou a confiança do grupo e passou a chefiar a segurança do Faraó dos Bitcoins.

As investigações mostram que Danny Boy passou a realizar serviços pessoais para Glaidson. Segundo a denúncia do MPF, Danny Boy foi "elo fundamental para a constituição de uma milícia privada, atuando na preservação dos interesses de Glaidson" e estando à frente da GAI (Gestão de Apoio e Inteligência), outra empresa do grupo.

Danny Boy ainda foi denunciado pelo Ministério Público Estadual do RJ pelo assassinato de Wesley Pessano Santarém e da tentativa de homicídio de Adeilson José da Costa Júnior, em 4 de abril de 2023, em São Pedro da Aldeia. De acordo com processo na 2ª Vara Criminal de São Pedro da Aldeia, os crimes foram cometidos a mando de Glaidson.

Glaidson Acácio dos Santos, o "faraó dos bitcoins", na época em que prestava consultoria em criptomoedas — Foto: Reprodução 2 de 2 Glaidson Acácio dos Santos, o "faraó dos bitcoins", na época em que prestava consultoria em criptomoedas — Foto: Reprodução

Glaidson Acácio dos Santos, o "faraó dos bitcoins", na época em que prestava consultoria em criptomoedas — Foto: Reprodução

Ele também atua, segundo a PF e MPF, como um dos responsáveis pela logística para Glaidson e sua mulher, Mirelis. Daniel chegou a estruturar a GAI numa tentativa, segundo o MPF, de formalizar transportes de valores e segurança para Glaidson.

Nessa empresa, segundo o MPF, a atuação de Danny Boy incluía "alimentar relações com agentes corrompidos de órgãos de segurança pública, o que lhe garantiu chamar a atenção e ganhar proximidade com Glaidson".

Em dois momentos, segundo a PF e o MPF, Daniel Aleixo Guimarães ganhou importância na organização criminosa por conta dessas relações com agentes de segurança.

Na primeira vez, quando a Polícia Federal apreendeu R$ 7 milhões em um helicóptero em Búzios, que seguia para São Paulo, Danny Boy recebeu o telefonema de um delegado federal aposentado que se prontificou a ajudar caso o dinheiro fosse de Glaidson.

A mensagem foi encaminhada ao Faraó dos Bitcoins, que rechaçou a ajuda e negou que o dinheiro fosse dele. Mas a investigação da PF indica que os valores pertenciam a Glaidson.

Numa segunda oportunidade, Danny Boy, segundo o MPF, é suspeito de ser o responsável por estruturar um esquema de pagamento de propina a policiais civis do Rio de Janeiro. A ideia era que operações fossem realizadas para reprimir os concorrentes de Glaidson no mercado de criptomoedas.

Daniel Aleixo Guimarães foi levado para a Superintendência da PF, na Praça Mauá, no Centro do Rio, e de lá para o Instituto Médico Legal (IML) para exame de corpo de delito. De lá, será encaminhado para o sistema penitenciário do Rio.

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