Drone submarino mostra buraco no gasoduto Nord Stream 1
Um pedaço de pelo menos 50 metros está faltando do gasoduto Nord Stream 1 no Mar Báltico, informou o jornal sueco “Expressen” nesta terça-feira (18).
Os vazamento na rede russa de gasodutos Nord Stream foram identificados no final de setembro pelas forças armadas da Suécia e da Dinamarca. Autoridades investigam a possibilidade de explosões terem sido causadas por sabotagem.
O vídeo do "Expressen", capturado com um pequeno veículo subaquático operado remotamente, ou drone submarino, mostrou um trecho de metal dobrado e o oleoduto aberto em águas turvas no fundo do Mar Báltico. Segundo o jornal, essas são as primeiras imagens divulgadas publicamente dos danos. 💥️(Veja no vídeo acima)
O jornal sueco disse que o vídeo foi gravado nesta segunda-feira (17) a uma profundidade de aproximadamente 80 metros.
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Imagens de satélite mostram vazamento de gás do Nord Stream no Mar Báltico em setembro de 2022 — Foto: ISI via Reuters
Imagens de satélite mostram vazamento de gás do Nord Stream no Mar Báltico em setembro de 2022 — Foto: ISI via Reuters
Os danos ao gasoduto foram causados por fortes explosões, disse a polícia dinamarquesa nesta terça-feira (17), reforçando descobertas anteriores sobre os vazamentos no Mar Báltico que são investigados como sabotagem.
Autoridades suecas e dinamarquesas estão investigando quatro buracos nos oleodutos Nord Stream 1 e 2. As descobertas da Dinamarca pareciam ser semelhantes às dos promotores suecos, que anteriormente haviam dito que dois buracos pareciam ter sido causados por explosões.
A Rússia, que construiu os oleodutos com parceiros estrangeiros, também diz que os danos foram causados por sabotagem, mas apontou para os Estados Unidos e seus aliados.
Em reação a essa possibilidade, os governos europeus correram para proteger outras infraestruturas energéticas. A operadora dinamarquesa de energia e gás Energinet disse que havia acelerado inspeções de seus próprios gasodutos, mas que não encontrou nada anormal.
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Mapa mostra os gasodutos Nord Stream 1 e 2 no mar Báltico — Foto: Arte g1
A diminuição dos fluxos de gás da Rússia, que antes abastecia 40% das necessidades da Europa, deixou a União Europeia lutando para conter o aumento dos preços que aprofundam uma crise no custo de vida de famílias e empresas.
Os suprimentos via Nord Stream 1 já haviam sido interrompidos antes mesmo dos vazamentos serem encontrados por causa de sanções ocidentais impostas a Rússia pela invasão da Ucrânia. O Nord Stream 2 não chegou a entrar em operação, apesar da construção ter sido finalizada.
As importações de gás por navio para a Europa aumentaram à medida que os governos correram para encontrar suprimentos alternativos de gás em todo o mundo, buscando diminuir a dependência das entregas russas.
Espera-se que a Comissão Europeia faça propostas para desenvolver um novo preço de referência para o gás natural liquefeito (GNL) e iniciar compras conjuntas.
A Alemanha e outros países mais ricos se opuseram aos limites de preços, o que, segundo eles, poderiam dificultar a compra de gás e desencorajar a economia de energia.
A medida exige a aprovação dos países da União Europeia para avançar, que irão discutir as propostas em uma cúpula nos dias 20 e 21 de outubro.
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Tubos das instalações do gasoduto Nord Stream 1 em Lubmin, na Alemanha — Foto: REUTERS/Hannibal Hanschke
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Drone submarino mostra buraco de 50 metros no gasoduto Nord Stream 1, no Mar Báltico — Foto: Expressen via Reuters
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