Ministério Público do Rio denuncia Zinho e outros 22 da maior milícia do RJ; mãe de miliciano movimentou mais de R$ 4 milhões

Cartaz de procurado de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho — Foto: Reprodução/Portal dos Procurados 1 de 2 Cartaz de procurado de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho — Foto: Reprodução/Portal dos Procurados

Cartaz de procurado de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho — Foto: Reprodução/Portal dos Procurados

O Ministério Público do Rio ofereceu denúncia contra 23 integrantes e relacionados com a maior milícia do estado. Entre eles, estão 💥️Luís Antônio da Silva Braga, o 💥️Zinho, foragido e chefe da organização criminosa, conhecida como "Bonde do Z" ou "Família Braga", e 💥️Rodrigo dos Santos, o 💥️Latrell, preso em março deste ano.

A mãe do miliciano, segundo o Ministério Público e a Polícia Federal, movimentou mais de R$ 4 milhões em pouco mais de três meses.

A denúncia do Grupo de Atuação Especializada e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) foi oferecida na quinta-feira (20), quase dois meses após a operação Dinastia, que prendeu oito integrantes da milícia.

Miliciano Latrell foi preso em São Paulo em março de 2022 — Foto: Reprodução / g1 2 de 2 Miliciano Latrell foi preso em São Paulo em março de 2022 — Foto: Reprodução / g1

Miliciano Latrell foi preso em São Paulo em março de 2022 — Foto: Reprodução / g1

Entre os integrantes, 21 foram denunciados por crimes como organização criminosa, clonagem de veículos, tráfico de armas, extorsão, roubo, receptação, corrupção ativa, entre outros crimes denunciados à milícia.

Todos eles tiveram a prisão preventiva pedida pelo MPRJ. 💥️Pelo menos 11 estão foragidos.

Dois familiares de milicianos foram denunciados pela lavagem de dinheiro do grupo, segundo o Ministério Público.

Veja a lista completa de denunciados:

Segundo o Ministério Público, há três grupos distintos:

Imagens interceptadas pelo Ministério Público e analisadas pela Polícia Federal revelaram que, segundo o MP, Zinho tinha domínio sobre 💥️todos os crimes cometidos pelos milicianos hierarquicamente abaixo dele.

Entre as acusações, está a determinação para corromper agentes de segurança, entre policiais civis, policiais militares e policiais penais, "oferecendo-lhes ou prometendo-lhes vantagens indevidas, para determiná-los a praticar, omitir ou retardar atos de ofício."

Na residência de 💥️Vitor Eduardo Cordeiro Duarte, conhecido como Tabinha, foi encontrado um papel com os nomes de guerra de três policiais militares, com suas respectivas patentes e supostas lotações.

No bilhete estava escrito que os policiais tinham interesse em atuar no 27º BPM (Santa Cruz), que fica localizado em uma área dominada pelo grupo:

“Querem vir para o 27: CB MAIA da UPP do Lins; CB BRAS, da UPP do Parque Proletário; e Subtenente MARCOS do 33º BPM”.

De acordo com o Ministério Público, Latrell, que atualmente está preso na Penitenciária Bandeira Stampa, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, utilizou as contas de sua mãe, Josefa Lúcia dos Santos, para movimentar o dinheiro da milícia.

A conta dela, de acordo com as investigações, era uma 💥️conta de passagem para a organização criminosa.

Segundo análise do Relatório de Informação Financeira de Josefa, ela movimentou,💥️ entre novembro de 2023 e fevereiro de 2022, R$ 4,083 milhões. Josefa ganha um salário de R$ 1,3 mil por mês.

De acordo com o MP, uma das contas para quem Josefa mandou dinheiro é de uma empresa de comércio de celulares localizada em Santa Cruz, na Zona Oeste, que é dominado pela milícia de Zinho.

Outra acusação de lavagem de dinheiro recai sobre o irmão de um dos milicianos alvos da operação Dinastia. Na casa de Domício Barbosa de Souza, o Dom, foram apreendidas notas fiscais de compra feitas por um hortifruti localizado em Paciência, que também é dominada pela milícia de Zinho.

A suspeita é que Domício possua o local como um ponto de lavagem do dinheiro da milícia, utilizando o nome de um "laranja" para dar credibilidade ao empreendimento.

Em outro ato suspeito de lavagem de dinheiro, o MP descobriu que Dom fez diversos depósitos fracionados para o irmão, Sérgio, que não possui nenhum vínculo empregatício desde 2014.

No entanto, segundo as investigações, Sérgio enviou R$ 22 mil de sua conta para a conta de Dom. Segundo o MP, Dom "usa seu irmão como pessoa interposta (laranja) para ocultar os valores por ele angariados com as atividades ilícitas que são por ele praticadas."

O miliciano Tabinha, segundo as investigações, também usou o nome da mãe para comprar uma caminhonete Range Rover em 2023. O veículo custou 💥️R$ 240 mil, e a mãe de Tabinha 💥️não possui sequer uma carteira de habilitação.

O que você está lendo é [Ministério Público do Rio denuncia Zinho e outros 22 da maior milícia do RJ; mãe de miliciano movimentou mais de R$ 4 milhões].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.

Wonderful comments

    Login You can publish only after logging in...