Primeira-ministra italiana nega 'simpatia' ou 'proximidade' com o fascismo
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Giorgia Meloni durante seu primeiro discurso como premiê para o Parlamento — Foto: Andreas Solaro / AFP
A nova primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, líder do partido pós-fascista 'Fratelli d'Italia' (Irmãos da Itália), negou nesta terça-feira (25) qualquer "simpatia ou proximidade" com o fascismo.
"Nunca tive qualquer simpatia ou proximidade com regimes antidemocráticos. Por nenhum regime, incluindo o fascismo", afirmou em seu primeiro discurso como chefe de Governo na Câmara dos Deputados.
Em seu governo, o Executivo mais à direita da Itália desde a Segunda Guerra Mundial, Meloni garante que "não se desviará um centímetro" dos valores democráticos e que "lutará contra qualquer forma de racismo, antissemitismo, violência política, discriminação".
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/r/Z/XCjuEJRiOFJwfskEkJrw/000-32m4346.jpg)
Reunião do Parlamento Italiano em 25 de outubro de 2022 — Foto: Andreas Solaro/ AFP
Durante o discurso no Parlamento, que votará moção de confiança a seu governo (procedimento comum na Itália), Meloni tentou acabar com as dúvidas sobre sua militância desde a juventude nos movimentos fundados pelos herdeiros do fascismo.
"Venho de uma história política que foi relegada por anos", declarou, em tom pessoal.
A líder da extrema direita também mencionou as mulheres que marcaram a história da Itália, da jornalista Oriana Fallaci até a líder antifascita Tina Anselmi, e criticou com veemência a máfia, prometendo uma linha "inflexível".
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Giorgia Meloni e Matteo Salvini conversam com as mãos cobrindo as bocas — Foto: Andreas Solaro/ AFP
Também disse que pretende "frear as saídas ilegais" de migrantes da África para a península.
"Este governo quer acabar com as saídas ilegais (a partir da África) e acabar com o tráfico de seres humanos no Mediterrâneo", destacou.
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