Bombeiro que atirou em atendente do McDonald's irá a júri popular; juiz mantém prisão

Paulo César de Souza Albuquerque — Foto: Reprodução/TV Globo 1 de 1 Paulo César de Souza Albuquerque — Foto: Reprodução/TV Globo

Paulo César de Souza Albuquerque — Foto: Reprodução/TV Globo

O juiz 💥️Gustavo Kalil, da 4ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), decidiu nesta terça-feira (25) que o bombeiro 💥️Paulo César de Souza Albuquerque, que atirou em um atendente de uma lanchonete na Zona Oeste do Rio, deverá ser julgado pelo Tribunal do Júri, pelo crime de 💥️homicídio tentado. A decisão também manteve a prisão do réu.

Em 9 de maio deste ano, o bombeiro agrediu e baleou o atendente de caixa 💥️Mateus Carvalho, de 21 anos, após exigir um desconto de R$ 4 em uma lanchonete do McDonald's na Taquara, Zona Oeste do Rio.

A bala atingiu o rim esquerdo e o intestino grosso de Mateus, que sobreviveu, mas precisou passar por cirurgia e ainda sofre com as sequelas do crime.

No processo, a defesa do réu solicitava a absolvição sumária e a revogação da prisão preventiva, mas não foi acolhido. Ainda cabe recurso.

O crime ocorreu no dia 9 de maio desse ano. Na ocasião, a vítima e outros atendentes contaram que o cliente estava no drive-thru da loja e queria adicionar um cupom de desconto depois que o pedido já tinha sido fechado. Mateus teria informado que não seria possível.

Nesse momento, Paulo César se irritou, quebrou a proteção de acrílico e deu um soco de Mateus, que revidou a agressão. Imagens das câmeras de segurança do estabelecimento mostram quando o sargento entra na loja com uma arma na mão, vai até a área de trabalho da lanchonete e, segundo testemunhas, atira no rapaz. O militar sai e Mateus fica caído no chão e é amparado por um colega.

À polícia, o agressor disse que o tiro foi dado de forma acidental. Uma testemunha, no entanto, negou a versão: 💥️Carlos Felipe da Silva Brasil aparece de camisa laranja nas imagens e foi à lanchonete junto com o bombeiro acusado pelo crime. Em depoimento, ele disse que o tiro não foi acidental.

Em seu depoimento à Justiça, Carlos Felipe contou que a briga entre Paulo e Mateus teve início por conta de um cupom de desconto. No relato, ele diz que Mateus foi "ríspido" ao responder o bombeiro sobre o procedimento correto para a validação do cupom de desconto. Ainda segundo ele, os dois continuaram a briga do lado de dentro da loja, quando o bombeiro sacou sua arma e atirou.

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