Após reunião, delegados da PF dizem que superintendente negou interferência externa na prisão de Roberto Jefferson

Delegados da Polícia Federal disseram que o superintendente regional do órgão, 💥️Ivo Roberto Costa da Silva, negou nesta terça-feira (25), durante uma reunião, que tenha havido interferência externa durante a prisão do ex-deputado Roberto Jefferson, no interior do RJ. A informação foi divulgada em uma nota interna à qual o g1 teve acesso.

Segundo os representantes da PF, o superintendente afirmou que "a operação foi desencadeada em obediência aos padrões técnico-operacionais de atuação policial".

Na reunião, a categoria pediu ainda que sejam adotadas providências em relação à postura do policial Vinícius Secundo, chamado para negociar a rendição de Jefferson. O superintendente, segundo os delegados, esclareceu que o próprio policial reconheceu "a impropriedade de pontos do diálogo" mantidos com o ex-deputado.

Secundo é chefe do Grupo de Pronta Intervenção (GPI) e do Núcleo Especial de Polícia Marítima (Nepom) da PF no RJ.

A abordagem foi criticada por especialistas em segurança pública e gerenciamento de crise, que classificaram a situação como “💥️um bate-papo”, “💥️fora do imaginável” e “💥️uma ofensa aos policiais”.

Secundo disse que "vestiu um personagem".

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Preso em Bangu, Jefferson foi indiciado pela Polícia Federal por quatro tentativas de homicídio.💥O indiciamento é referente aos dois agentes que foram feridos com estilhaços durante cumprimento de mandado de prisão e outros dois que estavam numa viatura, mas não chegaram a ser atingidos.

O aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL) foi autuado por atacar com fuzil e granadas os agentes que foram a Comendador Levy Gasparian, no interior do RJ, no domingo (23), para cumprir um mandado de prisão expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na chegada dos agentes da PF, por volta das 11h, Jefferson jogou duas granadas e deu tiros de fuzil. Foram oito horas desrespeitando a ordem do STF até a rendição, às 19h.

O sistema do Exército aponta que a licença do ex-deputado Roberto Jefferson estava suspensa e que ele não poderia ter ou transportar armas fora de Brasília.

Por conta do descumprimento, o Exército abriu processo administrativo para apurar o caso e a Polícia Federal instaurou inquérito na esfera criminal.

Jefferson perdeu o direito à prisão domiciliar e teve de voltar à cadeia por 💥️ter 💥️desrespeitado as medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele recebeu o benefício em janeiro deste ano, mediante o cumprimento de medidas como a 💥️proibição de usar redes sociais e 💥️dar entrevista sem autorização judicial.

Ele já havia descumprido a medida em diversas ocasiões. A última delas foi na sexta-feira (21) quando divulgou um vídeo nas redes sociais proferindo ofensas contra a ministra Cármen Lúcia, do STF, ao reclamar de decisão judicial tomada por ela. Com o descumprimento reiterado da medida, o benefício foi revogado e a Justiça determinou que voltasse à prisão.

Com a resistência à prisão e o ataque aos policiais, uma nova decisão judicial determinou a sua💥️ prisão em flagrante, que💥pode ser feita a qualquer hora – ao contrário de quando não é em flagrante, que só pode ser feita durante o dia.

Roberto Jefferson resistiu à prisão após descumprimento de medidas cautelares e atirou contra policiais — Foto: Reprodução 1 de 1 Roberto Jefferson resistiu à prisão após descumprimento de medidas cautelares e atirou contra policiais — Foto: Reprodução

Roberto Jefferson resistiu à prisão após descumprimento de medidas cautelares e atirou contra policiais — Foto: Reprodução

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