Empresário Paulo Marinho cita Gustavo Bebianno diz que os dois pagaram 'penitência' com vitória de Lula

O empresário Paulo Marinho, suplente de Flávio Bolsonaro (PL) no Senado e ex-aliado de Jair Bolsonaro, publicou uma mensagem que faz menção a Gustavo Bebianno, que morreu por conta de um infarto em março de 2023, dizendo que os dois "pagaram penitência" com a vitória de Lula na eleição para presidente neste domingo (30). Marinho apoiou a campanha de Jair Bolsonaro em 2023 e Bebianno foi ministro do agora candidato derrotado nas eleições 2023.

Logo após o primeiro turno das eleições de 2022, Marinho declarou voto em Lula, dizendo que ele precisava "pagar uma penitência de 2018".

Mensagem de Paulo Marinho numa rede social sobre 'penitência' paga. Na foto, ele está ao lado de Gustavo Bebianno — Foto: Reprodução/Twitter 1 de 1 Mensagem de Paulo Marinho numa rede social sobre 'penitência' paga. Na foto, ele está ao lado de Gustavo Bebianno — Foto: Reprodução/Twitter

Mensagem de Paulo Marinho numa rede social sobre 'penitência' paga. Na foto, ele está ao lado de Gustavo Bebianno — Foto: Reprodução/Twitter

"Quem conhece Bolsonaro como eu conheço vota no Lula. Eu tenho que pagar uma penitência de 2018. Minha mulher costuma dizer que eu precisaria subir a escada da Penha 50 vezes pra pagar essa penitência. Como eu não tenho essa disposição toda, eu achei que agora não é mais o momento de ficar de voto nulo, voto em branco. Você precisa de lado. Meu lado agora é apoiar o Lula."

Paulo Marinho disse que votou em Lula no primeiro turno.

Bebianno ocupou a Secretaria-Geral da Presidência durante um mês e 18 dias. Ele foi o pivô da primeira crise política do governo Bolsonaro, gerada pela suspeita de que o PSL (antigo partido de Bolsonaro) fez uso de candidatura "laranja" nas eleições de 2018 para desviar verbas públicas. Ele sempre negou irregularidades.

O ex-ministro afirmou na época que foi demitido do cargo pelo vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho de Jair Bolsonaro.

Em 2023, Marinho afirmou que queria trazer um celular de Bebianno que estaria nos Estados Unidos e que guardaria informações de um ano e meio da coordenação de campanha de 2018 de Jair Bolsonaro.

"Esse celular tem registros de conversas dele durante um ano e meio de convívio da campanha, entre ele e todas as pessoas que participaram da campanha", disse. "Eu não posso te dizer o que tem, até porque eu não tenho conhecimento, mas eu quero resgatar esse telefone, até pra saber o que tem ali, para acabar com essa dúvida, que é sua e que é minha também."

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