Alunos e professores da UFRJ dizem que foram hostilizados e barrados em bloqueio em Barra Mansa

Alunos e professores do curso de geologia, da UFRJ, denunciam que tiveram o ônibus barrado em um bloqueio de manifestantes bolsonaristas na cidade de Barra Mansa, nesta segunda-feira (31).

Eles seguiam para um trabalho de campo na cidade de Uberaba, em Minas Gerais, e chegaram a ter esperança de passar no bloqueio, quando os manifestantes liberaram ônibus e carros de passeio.

No entanto, ao verem o símbolo da Universidade Federal do Rio de Janeiro no veículo e constatarem que ele carregava estudantes, impediram a passagem e começaram a hostilizar seus ocupantes. Imagens da situação foram postadas nas redes sociais (💥).

Alunos sendo filmados por manifestantes e seguindo a pé na rodovia depois de serem hostilizados — Foto: Reprodução/Redes sociais 1 de 2 Alunos sendo filmados por manifestantes e seguindo a pé na rodovia depois de serem hostilizados — Foto: Reprodução/Redes sociais

Alunos sendo filmados por manifestantes e seguindo a pé na rodovia depois de serem hostilizados — Foto: Reprodução/Redes sociais

O estudante contou ao g1 que os professores que estavam conduzindo o trabalho de campo desceram e tentaram negociar a passagem do ônibus da universidade com os manifestantes e policiais, mas não tiveram sucesso.

Com o clima hostil, decidiram retirar os mais de 30 alunos local e levá-los para um hotel em segurança até que a liberação fosse conseguida.

Apesar de estarem em um hotel, os estudantes não se sentem tranquilos e estão preocupados ainda com os motoristas que ficaram no local.

Uma outra aluna, que também não quis se identificar, contou ainda que teme pelos equipamentos para o trabalho de campo, que se iniciaria na terça (1º), e que ficaram no ônibus.

O g1 entrou em contato com o Diretor do Instituto de Geociências da UFRJ - 💥️IGEO, Edson Farias Mello, que informou que o departamento está ciente e intervindo na situação juntamente com a reitoria da universidade.

Em nota, a Reitoria da UFRJ confirmou a situação e lamentou a postura da Polícia Rodoviária Federal, que não "se esmerou" para que os estudantes fosse liberados e pudessem continuar a viagem (💥).

Além dos estudantes da UFRJ, outros fluminenses tiveram dificuldades para circular pelo estado.

O analista de sistemas 💥️Leílson dos Santos levou 18 horas entre São Paulo e Rio de Janeiro em um trajeto que só duraria seis.

As interdições se iniciaram horas após o anúncio da vitória de Luís Inácio Lula da Silva (PT) para a Presidência da República, 💥️oficializada às 19h57 do domingo (30).

Quem também demorou para chegar foi a cabelereira Célia Lage. Ela ficou 💥️11 horas dentro de um ônibus e teve que procurar comida e água para aguentar o trajeto.

Passageiros de um ônibus de turismo desceram na rodovia pelo acostamento, e a 💥️Concessionária CCR registrou 29 km de congestionamento.

Por volta do meio-dia, policiais rodoviários federais negociaram com manifestantes a liberação de ônibus de turismo no sentido São Paulo. Agentes da PRF disseram aos caminhoneiros que o bloqueio de rodovias é crime.

Motoristas são hostilizados e têm carros atacados durante protesto de caminhoneiros na Via Dutra — Foto: Reprodução/Redes sociais 2 de 2 Motoristas são hostilizados e têm carros atacados durante protesto de caminhoneiros na Via Dutra — Foto: Reprodução/Redes sociais

Motoristas são hostilizados e têm carros atacados durante protesto de caminhoneiros na Via Dutra — Foto: Reprodução/Redes sociais

Uma mulher, que estava acompanhada do filho, disse que manifestantes quebraram o para-brisas do carro dela.

Na Baixada Fluminense, houve bloqueios na Via Dutra, em Queimados e Nova Iguaçu. Um grupo botou fogo no lixo e pneus na altura do bairro da Posse.

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